ELDER FERRARI
DA WEB RÁDIO CÂMARA
A Comissão Municipal da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo realizou na Câmara Municipal de São Paulo, nesta terça-feira (18/10), um seminário sobre a atual situação do Grupo de Trabalho, criado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, ligada ao Ministério da Justiça, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, e a Unifesp, que busca a identificação de 3 presos políticos, Francisco José de Oliveira, Dimas Casemiro e Grenaldo de Jesus da Silva, desaparecidos entre 1971 e 1972, supostamente enterrados na Vala do Cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, descoberta em 4 de setembro de 1990.
A equipe de antropólogas forenses, arqueólogos e fotógrafos fizeram uma apresentação detalhada de tudo o que foi feito desde o início do trabalho, em julho de 2014. Ao todo, descontando as interrupções, foram 15 meses de trabalho e a responsável pelo laboratório de identificação das ossadas de Perus, Patrícia Fischer, explicou que já foram analisadas 550 das 1047 caixas de ossadas retiradas da Vala do Cemitério de Perus. Já o trabalho de coleta das amostras de DNA que pode de fato permitir a identificação das ossadas está um pouco mais atrasado.
O contrato do grupo de trabalho termina em janeiro de 2017, mas segundo a coordenadora do projeto, a arqueóloga forense Márcia Lika Hattori, seriam necessários, pelo menos, mais 15 meses para conclusão dos trabalhos.
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