Na Sessão Plenária desta terça feira (12/2), na Câmara Municipal de São Paulo, foram anunciados os nomes dos vereadores que atuarão como líderes das bancadas de seus partidos.
Após dois anos à frente do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) na Câmara paulistana, a vereadora Adriana Ramalho anunciou o vereador Claudinho de Souza como novo líder da bancada tucana. “É uma pessoa sensata, inteligente, competente. Ele vai realizar um belíssimo trabalho”, disse a vereadora.
Para assumir a liderança da bancada do PT (Partidos dos Trabalhadores), o vereador Antonio Donato, que também ficou dois anos na função, anunciou o nome do vereador Alfredinho. “Quero desejar sucesso a ele. Tenho certeza de que o Alfredinho vai honrar as posições da bancada do PT”, afirmou Donato.
Mudança também na liderança do PSD (Partido Social Democrático). Para substituir a vereadora Rute Costa como líder, foi indicada a vereadora Edir Sales. “Tenho certeza de que com maestria e experiência a Edir cuidará bem do partido neste ano”, disse Rute.
Para conduzir a bancada do PR (Partido da República), foi anunciado o vereador Celso Jatene, que substituirá Isac Felix. “Agradeço a todos os vereadores do PR pela confiança”, disse Jatene, no anúncio da troca.
Nesta semana, os líderes dos partidos da Casa devem anunciar os nomes dos vereadores que irão compor as comissões permanentes da Câmara Municipal de São Paulo.
Discussão de vetos
Ainda na Sessão Plenária, a Câmara colocou em discussão os vetos que estão na pauta das Sessões Ordinárias. Nesta tarde, foram colocados em votação 31 projetos vetados em outras legislaturas – todos tiveram o veto mantido pelo Plenário.
Por solicitação da presidência da Câmara, a vereadora Soninha (PPS) fez um levantamento dos mais de 800 Projetos de Lei vetados pelo Executivo, em diferentes mandatos, alguns das décadas de 1990 e 2000. “O que me propus a fazer foi um resumo do que o Projeto propunha, e extrair uma ou duas razões que o Executivo alegou para vetá-lo. Se os vereadores discordarem, podemos adiar e deixar a matéria para outra ocasião”, disse Soninha.
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Eduardo Tuma (PSDB), explicou que, em relação aos 31 projetos apreciados nesta terça-feira, os vetos do Executivo foram mantidos pelo fato de os PLs originais estarem vinculados a leis já ultrapassadas, em alguns casos há vários anos.
Tuma citou como exemplo o PL 144/2005, vetado pelo governo, que definia a obrigatoriedade de ascensoristas em elevadores, algo há muito superado.
O presidente da Câmara também ressaltou aos vereadores que o acolhimento dos vetos não foi feito de forma mecânica, ou seja, cada PL foi avaliado individualmente.
Confira a lista de Projetos de Lei que tiveram vetos mantidos aqui