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Operação Defesa das Águas e redução de poluentes foram destaques da Comissão de Meio Ambiente

Por: - DA REDAÇÃO

7 de julho de 2017 - 10:37

A Comissão Extraordinária Permanente do Meio Ambiente tratou neste primeiro semestre da retomada da Operação Defesa das Águas, uma ação coordenada de órgãos do governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo para proteger, controlar e recuperar áreas de interesse público, ambientais e de mananciais.

O secretário municipal de Segurança Urbana José Roberto Rodrigues de Oliveira, responsável por coordenar toda essa ação, informou que existem na cidade 306 áreas de interesse público ocupadas, sendo 69 na zona leste, 48 na zona norte e 189 na zona sul.

Gilberto Natalini (PV), secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, ressaltou que com a retomada dessa operação, novas ocupações precisam ser evitadas e pediu aos movimentos de moradia para refletir sobre a importância de se preservar os mananciais da cidade.

A vereadora Aline Cardoso (PSDB) considera esse trabalho fundamental para a preservação dos mananciais da cidade, entre os quais os das represas Guarapiranga e Billings, na zona sul, e Cantareira, na zona norte.

Outro destaque da Comissão Extraordinária Permanente do Meio Ambiente neste primeiro semestre foi a reunião que tratou do edital de licitação do sistema de transporte de passageiros de ônibus da capital paulista. Os vereadores da Comissão obtiveram a garantia do superintende de Engenharia e Mobilidade Veicular da SPtrans (São Paulo Transportes), Simão Saura Neto, que o edital vai privilegiar a redução dos poluentes que saem dos escapamentos dos ônibus.

Ele esclareceu que não será escolhida uma tecnologia específica para essa redução, para não cercear a evolução tecnológica, já que esse novo contrato vai durar 10 anos.  O presidente da Comissão Extraordinária do Meio Ambiente, Reginaldo Trípoli (PV), lembrou que a cidade de São Paulo não conseguirá cumprir a Lei 14.933/2009, que prevê que para 2018 todos os ônibus do sistema de transporte público sejam movidos a motores de combustível renovável não-fóssil. Agora ele entende que isso não deve se repetir, inclusive com adoção de punições para o não cumprimento do que for estabelecido.

“Estamos tomando muito cuidado e trazendo esse debate aqui para dentro da Casa. É preciso que existam punições para a não transformação dessa frota, que contribui com a poluição e com a morte de milhares de pessoas na cidade de São Paulo.”

Atualmente, a cidade de São Paulo conta com cerca de 15 mil ônibus, praticamente todos movidos a diesel.

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