A Operação Urbana Faria Lima – parceria entre o poder público e a iniciativa privada com o objetivo de promover melhorias em determinadas regiões do município – deverá entregar 2.160 habitações de interesse social na região sudoeste de São Paulo. As moradias serão construídas nas comunidades Real Parque, Panorama e Coliseu.
De acordo com o diretor de desenvolvimento da São Paulo Urbanismo, Gustavo Partezani Rodrigues, parte das habitações estão em construção e outras obras deverão começar em 2016. “As 1.200 unidades do Real Parque estão sendo construídas e as outras 960 deverão começar no ano que vem, sendo que em Coliseu são 260 e na Panorama são 700 unidades”, explicou nesta terça-feira (2/12) durante reunião da subcomissão instalada pela Comissão de Finanças e Orçamento.
O representante da prefeitura ainda falou sobre as outras obras que estão sendo realizadas pela Operação Urbana Faria Lima. “Desde que iniciamos as vendas dos títulos conseguimos R$ 2 bilhões e investimos R$1,7 bilhão, sendo que mais de 70% das obras necessárias pela operação, como melhoramentos viários, construção de ciclovias e habitações, foram contempladas”, declarou Partezani.
O relator da subcomissão, vereador José Police Neto (PSD), sinalizou para a importância de o Executivo explicar o andamento das Operações Urbanas e solicitou mais dados para o diretor de desenvolvimento da São Paulo Urbanismo. “Queremos saber a data específica de entrega das habitações da Real Parque, Coliseu e Panorama porque o dinheiro já está em caixa, e das outras intervenções que serão feitas, como as obras no Largo da Batata, requalificação do corredor de ônibus de Santo Amaro e a construção da ciclovia da Faria Lima”, disse.
Operação Urbana Faria Lima
A Operação Urbana Faria Lima tem por objetivo reorganizar os fluxos de tráfego particular e coletivo ao implantar o prolongamento da avenida Faria Lima, interligando-a às avenidas Pedroso de Moraes e Hélio Pelegrino até a avenida República do Líbano, promover a reurbanização do Largo da Batata e urbanizar as favelas em seu perímetro.
Os recursos para essas intervenções são conseguidos por meio da venda dos Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) – títulos que permitem a seus proprietários construírem imóveis com metragem acima da estabelecida pela Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (zoneamento).
A subcomissão das Operações Urbanas da Comissão de Finanças e Orçamento está estudando todos os projetos que estão sendo realizados. “Queremos observar os gastos e os investimentos de todas as operações urbanas. A nossa dúvida é em relação à conduta, ou seja, se os repasses estão sendo feitos dentro da forma da lei”, disse o presidente da subcomissão, vereador Milton Leite (DEM), quando o colegiado foi instalado.
Gostaria de ter maiores informações sobre as melhorias no Largo da Batata.