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Opinião: Uma medida que aproxima o cidadão da história da cidade

3 de julho de 2019 - 14:00

Vereador Gilson Barreto (PSDB)

São Paulo nasceu com vocação histórica. Bastou existir para se eternizar. O Pateo do Collegio dá o seu testemunho. Difícil não dar uma olhadinha para ele. É a primeira letra maiúscula de um livro que nunca vai se fechar.

Faço a reflexão ao receber do secretário da Cultura, Alê Youssef, uma notícia que faz jus a essa trajetória: a prefeitura instalará placas de identificação em locais que abrigaram personalidades e fatos históricos. Elas começarão a ser implantadas no projeto Memória Paulistana, no segundo semestre.
O ponto de partida foi a lei 16.818/2018, de autoria deste vereador, que prevê a instalação dessas placas. É o que acontece em Londres, Roma ou Paris.

História gera conhecimento e espírito crítico. Incentiva turismo, emprego e renda.

As possibilidades são inúmeras. Ajudarão a descobrir o que aconteceu nos lugares indicados. A Independência, as imigrações, as Diretas, a Revolução de 1932…

A lista de personagens é extensa. Ícones como o escultor Victor Brecheret; o engenheiro Ramos de Azevedo; os escritores Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Haroldo de Campos e Oswald de Andrade; os pintores Lasar Segall e Tarsila do Amaral; o historiador Sérgio Buarque de Holanda; o intelectual abolicionista Luís Gama; os músicos Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Elis Regina; os pilotos Ayrton Senna e Emerson Fittipaldi; os jornalistas Libero Badaró, Cásper Líbero, Júlio de Mesquita Filho e Assis Chateaubriand; os médicos Emílio Ribas e Euryclides de Jesus Zerbini; e os poetas Álvares de Azevedo, Castro Alves e Fagundes Varella.

Essa ação será recebida com o entusiasmo que São Paulo merece. E ao qual está acostumada desde sempre.

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