Oradores comentaram prioridades do Orçamento 2011

RenattodSousa

Vereador Carlos Apolinário falou de suas expectativas para a eleição da Mesa Diretora

Acompanhe os temas que foram abordados pelos vereadores que utilizaram da palavra na sessão ordinária da Câmara Municipal de São Paulo desta quarta-feira (10/11), no Plenário Primeiro de Maio:

Agnaldo Timóteo (PR) criticou o baixo número de mulheres e negros em cargos na administração. Mas condicionou a ocupação desses cargos de destaque à inteligência.

Alfredinho (PT) protestou contra discriminação contra nordestinos na cidade e criticou a “guerra religiosa” durante a última campanha eleitoral. “Jamais vou negar as minhas raízes.”

Carlos Apolinário (DEM) tratou do processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara e fundamentou por que vai lutar para que um nome do DEM seja eleito presidente da Casa. “Será a primeira que vez que no ano de 2011, o vereador Milton Leite não vai poder ser relator do Orçamento. Se depender de mim, Leite será o novo presidente.”

Chico Macena (PT) cobrou política de transporte séria com integração modal, integração das ciclovias com outros meios de transporte.

Claudinho (PSDB) demonstrou preocupação com o “lixo flutuando em pontos de alagamento” exibido em imagens da noite de ontem. Defendeu troca de lixo ou embalagem nas escolas por figurinhas.

Claudio Fonseca (PPS) relembrou etapas do processo legislativo na Casa, comentando os trâmites regimentais de uma proposta. “O parecer jurídico não é o definidor em uma Comissão e sim um ingrediente político. Não fosse isso, deparamos projetos que são votados, inclusive em plenário, aprovados em primeira votação, não voltam à sessão extraordinária ou ordinária, um outro projeto semelhante, protocolado depois, é aprovado antes em segunda.”

Antônio Donato (PT) criticou desprestígio do sistema de transporte nas verbas propostas para 2011 e o aumento da tarifa de ônibus para R$ 2,90 acima da inflação. “O custo do sistema aumentou, porque segundo o secretário, a velocidade média de circulação caiu. O subsídio é para pagar a ineficiência do sistema, a incapacidade de gestão.”

Floriano Pesaro (PSDB) explicitou reivindicações a respeito de mobilidade urbana alternativa, justificando instalação de Frente Parlamentar dedicada a esse tema no âmbito da Casa.

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