Mozart Gomes / CMSP
A manutenção do número de visitantes que passam anualmente pela cidade de São Paulo a Prefeitura espera fechar o ano com 11 milhões é a prioridade da SP Turis em 2012, segundo seu vice-presidente, Tasso Gadzanis, que participou de audiência pública sobre o orçamento municipal na Câmara nesta terça-feira, na Câmara. Segundo ele, temos visitantes, e não turistas, porque não recebemos aquele turista com máquina fotográfica no pescoço, e sim o homem de negócios.
Gadzanis afirmou que o principal esforço da SP Turis é o de criar formas de informar o futuro visitante sobre opções de lazer e compras que a cidade possui ainda no agendamento da viagem, fazendo com que ele programe sua visita com um ou dois dias de folga. O projeto de lei orçamentária para 2012 prevê R$ 80 mil para ações estratégicas, como essa, explicou.
Outro ponto destacado por Tasso foi o esforço em afirmar a cidade de São Paulo como capital de eventos. Pretendemos ter aqui um grande evento por mês, detalhou. Entre os que já fazem parte do calendário municipal, o automobilismo está na mira de grandes dotações orçamentárias. A Fórmula Indy tem investimento previsto de R$ 15 milhões e o GP de Fórmula 1, R$ 30 milhões.
Os quase R$ 167 milhões que a Prefeitura de São Paulo pretende gastar com o turismo na cidade fazer parte do orçamento de R$ 433 milhões da Secretaria do Governo Municipal. Sua chefe de gabinete, Natália de Nardi Dácomo, afirmou que a pasta, apesar de sua importância, sofre redução orçamentária em diversos itens em relação à proposta de 2011.
Questionada por Milton Leite (DEM), relator do orçamento na Câmara, sobre problemas que a secretaria pode enfrentar com os cortes, Natália disse que a oscilação não compromete as metas.
A defesa dos direitos humanos é uma das competências da Secretaria do Governo Municipal cuja verba será reduzida em 2012. O programa, com previsão de R$ 3,3 milhões para 2011, dos quais apenas R$ 1,8 milhões tinham sido empenhados até o fim de setembro, deve ter receita de R$ 2,9 milhões no próximo ano.
Para o Secretário Especial de Direitos Humanos da cidade, José Gregori, o orçamento é pequeno, porém deve ser suficiente para a concretização de alguns projetos, como a inauguração de salas no Terminal Rodoviário do Tietê e Aeroporto de Congonhas para ajudar na política de combate ao tráfico de pessoas.
(08/11/2011 16h02)