A edição deste mês do Indicador Paulistano traz uma análise completa do Projeto de Lei (PL) 509/2016, do Executivo, que estima a receita e fixa a despesa da cidade para o exercício de 2017. Elaborado pela Consultoria Técnica de Economia e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo, o estudo revela que a arrecadação para o próximo ano partiu de um cenário macroeconômico projetado de acordo com as expectativas do mercado financeiro apresentadas no relatório Focus do Banco Central.
O orçamento previsto para a capital paulista é de R$54,5 bilhões, o que significa um aumento de 0,23% em relação à proposta vigente. De acordo com o Indicador Paulistano, considerando a expectativa de inflação de 6,89% neste ano, essa receita representa uma queda real de 6,2% que estão concentradas nas receitas de capital, ou seja, aquelas vindas de operações de crédito e amortizações de empréstimos concedidos, por exemplo.
As áreas e secretarias que tiveram os maiores aumentos e reduções na proposta em tramitação na Câmara foram levadas em consideração no Indicador Paulistano. O estudo mostra que a Secretaria de Políticas para as Mulheres é a pasta que mais cresceu, saindo de R$500 mil para R$13,7 milhões.
Educação Saúde e Previdência Social as áreas que mais receberão recursos. De acordo com o Indicador Paulistano, esses segmentos são responsáveis por cerca de 60% valor total da proposta orçamentária.
Sendo a Previdência Social a que teve o maior crescimento, de 8,4% em relação ao orçamento atualizado.
O Indicador Paulistano ainda traz o acompanhamento da execução orçamentária da prefeitura, da Câmara e do Tribunal de Contas do Município.
Veja aqui o Indicador Paulistano na íntegra.