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Um comentário

Maria Angela

O dia que realmente formos realmente “humanos” problemas como esse deixarão de acontecer. Mas, infelizmente, parece uma realidade longínqua.

Contribuições encerradas.

Organização Ampara Animal depõe na CPI dos Animais

Por: EMANUEL BELMIRO
DA REDAÇÃO

4 de maio de 2022 - 13:51
Richard Lourenço | REDE CÂMARA SP

Em reunião realizada nesta quarta-feira (4/5), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Animais recebeu representantes da OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Ampara Animal, que falaram sobre o trabalho realizado pela organização e chamaram atenção para os problemas envolvendo o abandono de animais domésticos e a criação de animais silvestres na cidade São Paulo.

Ampara é a sigla para Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados. A organização existe desde 2010 e tem o objetivo de transformar a realidade de cães e gatos desamparados no Brasil. A entidade atua de forma ativa e preventiva, seguindo os seguintes pilares: conscientização, castração e adoção. A Ampara atua também, auxiliando ONGs e protetores independentes com a distribuição de alimentos, atendimentos veterinários e castrações.

A fundadora e presidente da organização, Juliana Camargo, foi a primeira a depor e ressaltou a necessidade da criação de uma política nacional de controle populacional de cães e gatos. “O descontrole populacional desses animais domésticos gera uma série de problemas. Onera os cofres públicos, contribui com a depredação da fauna silvestre, gera abandono e maus-tratos. Então precisamos tratar desse problema na raiz, porque só assim teremos mais chances de ter um futuro onde a nossa relação com esses e animais seja mais digna e respeitosa”, reforçou Juliana.

A Ampara Animal também possui um braço chamado Ampara Silvestre que existe desde 2016. O biólogo, Maurício Forlani, que também é gerente de pesquisa da entidade, ressaltou o quanto a criação de animais silvestres em ambientes domésticos é prejudicial para esses bichos. “Nós não estamos preparados para criar esses animais porque não entendemos as necessidades básicas deles. O que acontece é que muitas pessoas acabam comprando um animal exótico por impulso, sem conhecer nada do bicho o que acaba prejudicando a qualidade de vida do animal. É preciso entender que animal silvestre não é pet”, ressaltou o biólogo.

Após ouvir os problemas envolvendo o comércio de animais silvestres na capital, o presidente da CPI, vereador Felipe Becari (UNIÃO), reafirmou a necessidade da Câmara se debruçar sobre esta questão.  “Nós já estamos cientes dessa situação, e a participação da Ampara hoje só ampliou o nosso conhecimento sobre o assunto do qual vamos estudar maneiras de tentar diminuir ou acabar com este tipo de comércio na nossa cidade”, afirmou Becari.

A reunião desta quarta-feira, que pode ser conferida na íntegra no vídeo abaixo, foi presidida pelo vereador Felipe Becari (UNIÃO) e contou com a presença dos vereadores Xexéu Tripoli (PSDB), Rodrigo Goulart (PSD) e Sandra Tadeu (UNIÃO).

 

 

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