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Organização Mundial da Saúde investiga Deltacron, nova variante do coronavírus

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

11 de março de 2022 - 12:00

Nesta sexta-feira (11/3), completam-se dois anos em que a epidemia de Covid-19 foi descrita como uma pandemia global pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Atualmente, a OMS está monitorando o surgimento de uma nova variante do coronavírus que combina características genéticas duas outras versões do vírus: a Ômicron e a Delta. A mistura das duas variantes tem sido chamada informalmente de Deltacron.

A primeira evidência mais sólida de um vírus recombinante Delta e Ômicron foi compartilhada pelo Instituto Pasteur, da França. Eles fizeram o sequenciamento genético completo do vírus para o GISAID, um banco de dados internacional que centraliza as sequências genéticas de todas as variantes do coronavírus.

A diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse que a entidade está ciente dessa nova variante, já identificada em três países europeus. “Estamos cientes disso, é uma combinação das variantes Delta e Ômicron. Foi detectada na França, na Holanda e na Dinamarca. Isso era algo esperado dado que há uma intensa circulação dessas variantes”, disse durante coletiva de imprensa da OMS.

Segundo ela, em países da Europa a variante Delta continuava circulando de forma expressiva quando surgiu a variante Ômicron, o que pode explicar essa recombinação. A epidemiologista ponderou que, até o momento, não foi identificada nenhuma severidade maior da infecção pela nova variante, mas que pesquisas e estudos ainda estão em andamento.

Em relação à pandemia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, voltou a dizer que ela está longe do fim. “A pandemia está longe de acabar. E ela não vai acabar em nenhum lugar até que ela acabe em todos os lugares”, alertou.

Mais sobre o novo coronavírus 2

A carteira de vacinação é o serviço mais procurado nos canais digitais do Poupatempo em 2022, com mais de 5,2 milhões de acessos. O comprovante de vacinação da Covid-19, que é um dos documentos mais importantes atualmente, podendo ser exigido em grande parte dos estabelecimentos do Estado e em viagens internacionais, representa mais de 31% dos acessos no aplicativo e no portal do Poupatempo, seguido da pesquisa de pontuação na CNH, com 18%, e licenciamento digital, com 15%.

Além de poder consultar os dados da vacinação, como data, local e agente aplicador, o aplicativo também possui lembrete da terceira dose do imunizante para adultos. Com versões em português e inglês, as informações podem ser acessadas e baixadas também pelo site do Poupatempo.

A versão digital da carteira de vacinação tem a mesma validade legal do papel entregue no momento da imunização e pode ser salva no celular ou impressa. Com cor diferenciada, a carteira de vacinação infantil para as crianças de 5 a 12 anos também está disponível nas plataformas do Poupatempo.

Mais sobre o novo coronavírus 3

A unidade da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais coordena a realização do Estudo Immunita, que vai acompanhar, ao longo do tempo, a resposta gerada pela vacina contra a covid-19 em crianças e adolescentes. No estudo, a Fiocruz Minas tem parceria com o Instituto Butantan, a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e secretarias municipais de Saúde de Belo Horizonte e de Serrana (SP). De acordo com a Fiocruz, a pesquisa, que contribuirá para a definição de diretrizes relacionadas à vacinação contra Covid-19 para crianças e adolescentes, vai durar um ano e seis meses.

Segundo a coordenadora do estudo, Rafaella Fortini, a efetividade e a segurança das vacinas já foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O estudo permitirá o detalhamento sobre a resposta imunológica protetora gerada pela vacina e como esta resposta permanece ao longo do tempo. “Para isso, analisamos os níveis de anticorpos totais e anticorpos neutralizantes, aqueles capazes de efetivamente neutralizar o coronavírus, incluindo as variantes de preocupação em circulação. Além disso, vamos detalhar a resposta celular gerada pela vacina, para entendermos a resposta protetora de forma ampla e completa nas crianças e adolescentes”, disse a pesquisadora.

O recrutamento de voluntários é feito quando as famílias levam crianças e adolescentes – na faixa de 5 a 17 anos – para tomar a vacina em Belo Horizonte e região metropolitana e no município de Serrana. As informações sobre a pesquisa e o esclarecimento das dúvidas que possam surgir antes da adesão do voluntário são fornecidas por equipes da Fiocruz e do Butantan nos próprios locais de imunização. O acompanhamento começa com a autorização dos responsáveis e também dos vacinados.

Rafaella informou que o acompanhamento dos voluntários cobrirá todo o período do estudo e que, em caso de sintomas de Covid-19, uma equipe médica avaliará a necessidade de realização da coleta [para o teste] de swab. “Em seguida, fazemos o diagnóstico por [teste de] PCR. Se positivo, é feito o sequenciamento do vírus para definirmos as variantes causadoras da infecção no pós-vacina. Além disso, monitoramos possíveis efeitos adversos que possam ocorrer”, explicou.

O acompanhamento mensal dos voluntários é feito por meio de contato telefônico. São cinco contatos presenciais: um no dia da vacinação e os seguintes após um mês, três meses, seis meses e um ano, todos a partir da segunda dose de vacina.

Conforme a Fiocruz, em Belo Horizonte e região metropolitana, estão sendo avaliadas as respostas geradas pelas vacinas Coronavac e Pfizer, imunizantes que estão sendo aplicados na faixa etária alvo do estudo. “Já em Serrana, avalia-se exclusivamente a Coronavac, que, assim como no restante do país, é aplicada no público acima de 6 anos.”

O Estudo Immunita faz investigação semelhante em adultos vacinados. A pesquisa com o público com mais de 18 anos começou em janeiro do ano passado e terá duração de dois anos. “As informações geradas pela pesquisa vão subsidiar a tomada de decisões, auxiliando a Anvisa e o Ministério da Saúde a definir a necessidade de dose de reforço e também a periodicidade para todas as faixas etárias. Vão ajudar ainda a definir diretrizes a serem adotadas pelo Programa Nacional de Imunizações”, afirmou Rafaella Fortini.

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