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Há 90 anos chegavam ao Brasil os padres camilianos Inocente Radrizzani e Eugênio Dalla Giacoma com a missão de disseminar no país a ordem fundada por Camilo de Lellis (São Camilo, 1550-1614). Nesta quinta-feira, a Câmara Municipal homenageou em sessão solene a presença dos missionários no país e suas realizações humanitárias desde 1922. A sede da comunidade camiliana fica no bairro da Pompeia, na zona oeste, e concentra esforços nas áreas da saúde, educação e social.
Sentimo-nos honrados com essa homenagem por nosso trabalho, que há tantos anos presta atenção aos que necessitam de apoio na saúde. Prestamos solidariedade evangélica e agradecemos aos que chegaram antes de nós, disse padre Léo Pessini, que também é médico.
Os camilianos administram 53 hospitais próprios e públicos, com mais de 4 mil leitos em 17 estados. São mais de 20 mil alunos estudando nas faculdades São Camilo, inclusive de Medicina. As entidades não visam lucro e o resultado é revertido na ampliação da rede de atendimento.
O padre José Raul Matte, que trabalha com comunidades ribeirinhas no norte do País, veio de Macapá para participar da sessão. Ele conta que não existe medicina preventiva na região e os moradores são muito esquecidos. Atendo 250 pessoas por semana com doenças infecciosas e até malária, mas a minha razão de estar lá é a dimensão religiosa, completa.
Para o vereador Paulo Frange (PTB), os camilianos pregam o que há de mais digno. Eles cuidam do próximo com o mesmo carinho que a mãe cuida do filho enfermo. Fazemos justiça aqui com uma das maiores entidades filantrópicas do país, que tem 27 mil colaboradores. O que eles pregavam há 400 anos continua atual, elogia Frange.
Confira os vídeos:
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(16/08/2012 21h14)