Fábio Jr Lazzari/CMSP
Pais, professores e colegas de escola dos participantes do Parlamento Jovem 2012 acompanharam orgulhosos nesta sexta-feira a sessão plenária realizada na Câmara Municipal. Promovida desde 2001, a iniciativa permite que os estudantes ocupem por um dia a cadeira dos vereadores e proponham projetos de lei para a cidade de São Paulo.
O garçom Marciano Gomes de Amorim aproveitou o período de férias para assistir à participação da sobrinha Bruna Amorim Soares, de 13 anos. Ela está de parabéns, porque elaborou sozinha o projeto de lei sobre bibliotecas em escolas, elogiou.
Segundo a professora de história Carolina Carvalho de Lima, o projeto ajudou os alunos a refletir sobre os problemas da cidade e buscar soluções para eles, o que contribui para a consolidação da democracia no País.
É o que pretende fazer Jaqueline Ferreira Dias, uma das vereadoras jovens eleitas. Meu projeto determina que haja cursos profissionalizantes fora do horário escolar, para que, desde cedo, o jovem possa escolher a profissão que ele quer seguir, afirmou Jaqueline, de 14 anos, que deseja ser promotora pública. Ela já tem em mente os caminhos que precisará percorrer para realizar o sonho. Quero prestar a prova da ETEC para o curso de Serviços Jurídicos e, depois, quero prestar a prova para Direito na USP, afirmou.
Para Raul Julio, um dos organizadores do Parlamento Jovem, o projeto ajuda os estudantes a se sentirem mais participativos. Em relação aos pais, ele concorda que o evento ajuda a aproximá-los da política. Muitas pessoas têm aversão ao assunto. Ver o filho participando pode fazer com que a pessoa tenha mais simpatia por essas questões, afirmou.
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(9/11/2012 – 16h10)