A Câmara Municipal de São Paulo recebeu nesta sexta-feira (1/9) cerca de 300 pessoas para acompanhar a palestra do secretário geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Walter Feldman, sobre o trabalho desenvolvido pela CBF Social. O evento foi organizado pelo vereador Ricardo Teixeira (PROS) e pelo Instituto Nacional do Terceiro Setor.
Criado em 2015, o programa tem como meta fomentar ações de responsabilidade social por meio do esporte. “O objeto do projeto é socioeducativo e tem uma enorme função social. O esporte serve para melhorar a vida nas comunidades, principalmente nas mais carentes. A CBF Social tornou-se referência no Brasil”, argumentou Feldman.
Desde o início do projeto, mais de 25 mil pessoas foram beneficiadas com ações que vão desde seminários sobre metodologia de ensino do futebol até o investimento em profissionais e equipamentos em comunidade de todo o País. Para o vereador Rodrigo Goulart (PSD) é fundamental conhecer mais a CBF Social. “Somos incentivadores desse projeto que trabalha pelo social”, disse.
O vereador Ricardo Teixeira elogiou o trabalho de Feldman. “Ele está trazendo a CBF para mais perto do povo, que tem o futebol como uma paixão. Ao realizar a palestra aqui [Câmara], mostramos a importância desse trabalho que logo será conhecido pela Prefeitura e poderá ser encaminhado para ser realizado em São Paulo, beneficiando as famílias e as crianças mais carentes”, disse.
Também participaram do evento os vereadores Camilo Cristófaro (PSB), Natalini (PV) e José Police Neto (PSD).
A CBF movimenta elevadas cifras com o “negócio futebol”, anualmente. Em tempos recentes o negócio beneficiou muitos dirigentes, que digam as diversas CPI’s abertas e encerradas desde o ano 2000 e os mais recentes escândalos com repercussões internacionais e com participação dos senhores Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo del Nero.
A visita do senhor Fábio Feldman divulgando as novas propostas da “CBF SOCIAL” traz novas esperanças. Primeiro pela credibilidade dele e esperamos seus sucessores ostentem, pelo potencial que tais investimentos podem atender junto às populações de baixa renda de todas as cidades e porque tais iniciativas não sejam associadas a outros esportes e educação.
Espero que que prefeitos e governadores negociem com a “autarquia do futebol” uma participação maior e atuação mais diversificada, novas metodologias de educação para um público vindo das camadas sociais mais pobres e da evasão escolar.