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Aspectos legais e normativos da compostagem foram o assunto da primeira mesa do seminário realizado na Câmara Municipal nesta sexta-feira. Patrícia Iglesias, do Centro Multidisciplinar de Estudos em Resíduos Sólidos da Universidade de São Paulo (USP), abriu o debate definindo o resíduo como bem jurídico e socioambiental. Se as pessoas entendessem isso lidariam melhor com a compostagem, completou.
Para Patrícia, esse esclarecimento faz com que as pessoas compreendam o valor do resíduo, que além de promover cidadania e gerar de trabalho, tem um custo correspondente ao seu descarte ou reciclagem. Se isso não entra no preço de venda, a sociedade paga, argumentou.
Segundo Beto Graziano, supervisor de abastecimento da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, a cidade de São Paulo gasta cerca de R$ 100 com cada tonelada de lixo. Ele sugeriu que, com a redução dos resíduos orgânicos, o dinheiro poderia ser gastos em coisas mais úteis. Vamos ser ousados e usar isso em auxílios à compostagem, propôs.
Já Márcio Matheus, da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), lembrou que não é tão simples a determinação do valor dos resíduos, que hoje sofrem com a dependência do mercado. A cadeia produtiva hoje só vê como reciclagem o que tem valor comercial. O resto vem pra gente, criticou, lembrando que os produtores têm que se responsabilizar por toda a cadeia produtiva.
Também participaram da mesa de discussões Leda Aschermann, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente; Cristiano Iwai, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb); e Ricardo Lobo, da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa).
(10/8/2012 – 15h21)