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Para Rede Nossa SP, divulgar indicadores é função da Prefeitura

5 de abril de 2013 - 16:11

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A Rede Nossa São Paulo não irá mais fazer o trabalho anual de reunir indicadores técnicos do município, como fazem tradicionalmente desde 2007. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (5) por Maurício Broinizi, coordenador da instituição, que apresentou na Câmara Municipal os resultados e a metodologia da pesquisa IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município)  de 2013.

Estamos falando para a Prefeitura: assuma que o filho é seu. Consideramos que, depois de seis anos de investimento da Rede Nossa São Paulo, a sociedade incorporou a ideia e o poder público percebeu sua importância, argumentou Broinizi, em favor de um site através do qual a Prefeitura providencie indicadores de maneira atualizada. Já fizemos essa proposta para a Secretaria de Planejamento, contou.

Aqui em São Paulo vimos dificuldade em conseguir dados. A Rede Nossa São Paulo tentou avançar com administração anterior, inclusive oferecendo o que já tinha para a Prefeitura incorporar e fazer um Observatório, criticou o coordenador da instituição, comparando a cidade com outras capitais brasileiras, como Porto Alegre e Curitiba que, segundo ele, possuem uma cultura de utilizar os indicadores no planejamento urbano.

Embora tenham deixado os indicadores técnicos a cargo da Prefeitura, Maurício Broinizi garantiu que a Rede Nossa São Paulo irá continuar realizando o IRBEM. A última edição da pesquisa, divulgada em janeiro deste ano, ganhou repercussão ao apontar que 56% dos paulistanos mudariam de cidade, se tivessem oportunidade. É a primeira pergunta do questionário e a que mais chama a atenção, observou o coordenador.

Broinizi acredita que o IRBEM tem seu valor, pois os temas abordados foram construídos com uma consulta pública feita com 36 mil pessoas. Foi dessa forma que temas como a relação dos paulistanos com seus animais de estimação, por exemplo, entraram na pesquisa. Conseguimos formular o questionário dividido em questões relacionadas às políticas públicas e outras que fazem parte da subjetividade, explicou.

Segundo ele, são as perguntas ligadas a visão sobre das relações familiares e amizades que puxam a média do IRBEM para cima. Poluição sonora, segurança, transparência e participação política foram os quesitos campeões de notas baixas no IRBEM 2013, ano em que a média geral foi a pior desde que o indicador foi criado: 4,7.

Para ler os resultados do IRBEM 2013, acesse o link.

(5/4/2013 – 12h55)

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