A Comissão do Meio Ambiente debateu na manhã desta terça-feira (3/11) a questão da compensação ambiental e as paredes verdes em São Paulo. Estiveram presentes especialistas e representantes da Secretaria do Verde e Meio-Ambiente.
Segundo o botânico Ricardo Cardim, os tetos e paredes verdes são ferramentas inovadoras que permitem criar áreas verdes onde antes era impossível e, com isso, ter uma série de serviços ambientais em troca como a redução da temperatura, a redução do barulho, e a melhoria da qualidade do ar. “Eles são ferramentas assessórias à arborização. É uma estratégia para a cidade do futuro que queremos, mas, é claro, devemos pensar com prioridade na arborização urbana”, disse.
Maria Helena Moraes, chefe da assessoria técnica da Câmara de Compensação Ambiental, explicou que as paredes verdes surgem da compensação ambiental. Esta deve ser autorizada pela secretaria. “Essa compensação é prioritariamente o replantio, na mesma quantidade, da vegetação retirada do terreno. O que ultrapassar isso, pode se tornar jardins verticais”, disse. Ainda segundo Maria Helena, a manutenção dos jardins fica a cargo durante os primeiros seis meses da contratada para fazer esse implemento e depois fica a cargo do município.
Presidente da comissão, o vereador Ricardo Young disse que a discussão foi muito importante. “O que ficou claro nessa conversa que tivemos é que os as paredes verdes não devem prescindir outras prioridades ambientais que temos na cidade”.