Saiba quais foram os temas abordados pelos oradores da sessão ordinária desta segunda-feira (16/06), no Plenário Primeiro de Maio, da Câmara Municipal de São Paulo. Pequeno Expediente
Francisco Chagas (PT) leu carta assinada por grupo de moradores das redondezas da Vila Guilherme, próximo à Marginal Tietê, pedindo adiamento da ação de despejo determinada pela Justiça. Pediu providências às instâncias competentes do Estado e Município para impedir momentaneamente o despejo. Paulo Frange (PTB) reclamou da atitude do MEC, que suspendeu o curso de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa). Também falou da importância da assistência médica domiciliar, programa pouco conhecido pela população. “O Hospital das Clínicas tem hoje 141 pacientes nesse programa, com os mais diversos tipos de complexidade”, explicou. Natalini (PSDB) contou da participação que teve como debatedor em painel promovido pelo jornal Folha de São Paulo, a respeito das mudanças climáticas e aquecimento global. “Se não tomarmos providências o quanto antes, teremos sérios problemas com relação ao aumento de chuvas, deslizamento em áreas de risco e encostas, além da incidência de doenças”. Sandra Tadeu (DEM) reclamou da decisão da Federação Paulista de Futebol, CBF e FIFA de aventarem com a possibilidade de a cidade de São Paulo ficar fora da abertura da Copa do Mundo. “Como o Estado que alimenta o país pode ser tratado dessa forma? Porque temos de construir um novo elefante branco para participar do evento?” Senival Moura (PT) falou sobre a reunião com vendedores ambulantes realizada na manhã desta quarta-feira (16/06) na Câmara. “O secretario das Subprefeituras vem colocando a Polícia Militar para expulsar esses cidadãos das ruas. E eles são legalizados. Porque tanto preconceito?”, questionou. Abou Anni (PV) relatou problemas de demora de abertura de licitação do sistema transporte escolar gratuito. “Nada impede que se publique o Edital de Licitação, pois estamos no sexto contrato emergencial, o que pela lei é proibido”. Grande Expediente Os parlamentares mantiveram o veto ao PL 564/2006 de autoria dos vereadores Goulart (PMDB) e Agnaldo Timóteo (PR), que dispõe sobre o limite de horário para o término de competições esportivas, às 23h15, na cidade de São Paulo. O projeto foi arquivado. Segundo o vereador Carlos Apolinário (DEM), ele votou pelo veto a pedido dos proponentes. “Eles pediram que eu vetasse o projeto porque resolveram oferecer um novo, mais completo, que trata, inclusive, da questão da segurança. Dessa forma, cada bancada poderá apresentar emendas e substitutivos”, informou. Foram 37 votos favoráveis a manutenção do veto e cinco contrários.
Conheça a íntegra do PL 564/2006 |