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Um comentário

NEIDE DE OLIVEIRA COSTA RAMOS

SÃO MUITAS DAS MULHERES QUE LUTAM NA BASE , LEVANDO QUESTÕES PRIMORDIAIS PARA MUDANÇA E TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL,E QUEM TEM O GLAMOUR OU O ESPAÇO SEMPRE SÃO OS MESMOS.

Contribuições encerradas.

Participação feminina é essencial para representatividade das minorias

Por: ROBERTO VIEIRA - DA REDAÇÃO

15 de maio de 2015 - 22:09

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Ciclo de Debates da Câmara discute a reforma política        Fotos: André Bueno / CMSP

 

O quarto encontro do Ciclo de Debates sobre a reforma Política, promovido pela Escola do Parlamento da Câmara Municipal na noite desta sexta-feira (15/05), discutiu as questões de gênero e raça na representação política.

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Professora de Ciência Política da UFRJ, Maria Aparecida Abreu

A professora de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maria Aparecida Abreu, explicou aos munícipes que vieram participar do fórum que a porta de entrada para se chegar a um nível de representação política são as mulheres.

“A diferença de representação entre mulheres e homens é provavelmente o ponto de partida para a baixa representatividade de outras manifestações de gêneros, como por exemplo, de lésbicas, homossexuais, enfim, na verdade a busca de uma equidade maior entre homens e mulheres é o primeiro passo para uma representatividade mais igualitária”, considerou a especialista, destacando o exemplo da própria Câmara paulistana, que dos 55 parlamentares, apenas cinco são mulheres.

Entretanto, seja no atual regime ou nos cenários imaginados em uma possível reforma política, Maria Aparecida considera a tarefa de equalização extremamente árdua. A professora explicou, por exemplo, que mesmo que haja cumprimento por parte das legendas de 30% de candidaturas femininas, como determina a legislação atual, isso não significa, necessariamente, que as mulheres vão chegar ao parlamento.

“Uma solução seria reservar cadeiras e não candidaturas, porque da forma que está não dá resultado. Outra solução, a meu ver, é destinar parte dos recursos partidários para mulheres e para propaganda de TV, ou ainda um esquema parecido com o da Argentina, que obriga um terço na lista, mas se o partido tiver dois vitoriosos, um terá que ser mulher”, argumentou.

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Natália Salgado Bueno, cientista política e doutoranda na Yale University (EUA)

De acordo com Natália Salgado Bueno, cientista política e doutoranda na Yale University (EUA), também há uma diferença muito grande de recursos entre candidatos de diferentes grupos de cor e defende que para as minorias prosperarem é preciso que se criem mecanismos para que lhes sejam garantidos maiores recursos.

“Em alguns países acontece o seguinte, supondo que um candidato negro receba cem mil de uma empresa, o governo ou o próprio partido complementa esse valor com mais 50 mil ou até mesmo 100 mil. Outro mecanismo é fixar que não deve haver uma diferença maior do que 50% entre recursos. Quando isso acontecer, o estado complementa”, afirmou Natália.

O publicitário Valdir Mozart Júnior ouviu os palestrantes e disse que espera no futuro uma melhor representação. “Precisamos pessoas que nos defendam, mas não como forma de superproteção, mas sim ter espaço de verdade. Em uma situação recente, um médico negro no Einstein (hospital) em uma situação de emergência foi confundido com um enfermeiro, ou seja, um negro não pode ser médico?”, questionou.

A vereadora Juliana Cardoso (PT) também participou do ciclo e falou sobre sua ascendência política e a importância da mulher conquistar cada vez mais espaços, seja na iniciativa privada, seja na vida pública.

“Ser mulher já é difícil em todos os espaços. Nós sempre temos que demonstrar ser melhores, e no parlamento, ainda mais. Eu me elegi muito jovem e enfrentei muitas dificuldades, e é fato que a construção de mulheres no parlamento é muito importante”, comentou a parlamentar.

Confira o calendário completo do Ciclo de Debates

Ouça a íntegra do debate pela Web Rádio Câmara:

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