A Audiência Pública da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher realizada nesta quarta-feira (16/3) – solicitada pelos vereadores Sonaira Fernandes (REPUBLICANOS) e Rinaldi Digilio (UNIÃO) – abordou o passaporte sanitário na capital paulista e a vacinação contra Covid-19.
Sonaira Fernandes disse não ser contra a vacinação, mas discorda da obrigatoriedade do passaporte sanitário. “Sou inteiramente contra o passaporte sanitário. É uma medida autoritária, que cria um tipo de cidadão de segunda classe, só porque a pessoa não se sente à vontade para se vacinar. O passaporte é ilegal, segundo o MPF”, concluiu a parlamentar.
Presidindo o debate, Rinaldi Digilio destacou que a cidade de São Paulo é campeã em vacinação, exemplo não só para o Brasil, mas para o mundo. “A grande pergunta é o porquê você obriga uma pessoa a mostrar o passaporte. Se uma pessoa vacinada pode pegar e transmitir a doença, então o que leva a esta obrigatoriedade”, questionou o vereador.
Já a vereadora Luana Alves (PSOL) pontuou a queda de internações e óbitos na capital paulista em decorrência do alto índice de vacinados. “Atualmente se faz todo um questionamento ao comprovante de vacinação para entrar em espaços. Sempre existiu para matricular em escolas, entrar em locais e para viajar, isso de vacinas muito anteriores à Covid-19. Hoje existe uma nova necessidade para estimular a população a se vacinar, então a gente tem que discutir o assunto porque existem grupos negacionistas.”
A audiência também contou com a participação da sociedade civil. A médica Akemi Scarlet Shiba afirmou que tanto as vacinas quanto o passaporte sanitário não têm comprovação científica, sendo que a diminuição nas estatísticas de hospitalizações e mortes não possuem correlação com a imunização. “São conceitos diferentes das vacinas obrigatórias, nós estamos falando sobre os experimentos e ineficácia das vacinas contra a Covid-19”.
Já a infectologista Flora Goldberg defendeu a política do passaporte vacinal. “É extremamente válida e ainda usada em diversos países. Uma hipotética redução muito significativa de casos tende diminuir esta obrigatoriedade, mas enquanto isso o passaporte sanitário é uma das ferramentas para motivar populações a aderirem a uma cobertura vacinal adequada.”
A íntegra da Audiência Pública pode ser vista no vídeo abaixo:
Não podemos comparar uma nova terapia genética experimental, has vacinas que estão em uso a decadas. Até concluir todos os testes não é certo obrigada as pessoas a se submeter, e em certos casos tem ate contraindicações. Por isso sou contra ao Passaporte Vacinal pois acredito que fere nossa liberdade constitucional.
Não é justo proibir o acesso de jovens e crianças, a instituições públicas educacionais, como o museu da língua portuguesa, pinacoteca e outros, através da obrigatoriedade de uma vacina que os testes não foram concluídos. Isto é desumano!!!
Não acho razoável restringir a cidadania e liberdade de ir e vir de pessoas pagadoras de impostos que não se sentem seguras a respeito das novas vacinas sobre as quais pairam muitas dúvidas e polêmica, até porque os próprios vacinados têm pego e transmitido a doença, isso é fato, no meu trabalho, por exemplo, as pessoas vacinadas se contaminaram e os não vacinados até o momento não se tem notícia de contaminação.