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Pátio do Pari: comerciantes denunciam taxa por cadastramento

27 de junho de 2011 - 16:53

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Proprietários de boxes no hortifruti do Pátio do Pari, na zona central de São Paulo, denunciaram nesta segunda-feira, durante reunião da subcomissão que investiga irregularidades na Feira da Madrugada, o pagamento de uma taxa para obterem o cadastramento de suas lojas junto a uma associação que administra o espaço.

“A lei que impera na feira é a do mais forte. Desde que a Prefeitura assumiu (em novembro do ano passado), somos obrigados a pagar R$ 20 por m² mensalmente para a associação, sendo que as principais despesas do local são pagas pelo Executivo. Então, não sabemos para onde vai esse dinheiro”, afirmou João Bezerra da Silva, que trabalha há dez anos no local.

“Fiscais chegavam e diziam que só fariam o cadastramento mediante o pagamento. Como a taxa era de acordo com o tamanho da banca, eu tinha de pagar quase R$ 1 mil por mês”, acrescentou José Adriano Carvalho, também proprietário de um box no hortifruti.

Questionado sobre as denúncias, o encarregado de serviços gerais da Feira da Madrugada, também localizada no Pátio do Pari, Tiago César dos Santos, afirmou “nunca ter ouvido nada a respeito, já que as decisões principais sempre aconteceram em salas fechadas”.

O presidente da subcomissão, vereador Adilson Amadeu (PTB), disse estar otimista com os resultados das oitivas realizadas até agora. “Avançamos muito em relação às informações que temos. E só percebemos que a situação está cada vez pior desde que a Prefeitura assumiu o local. Isso é o que percebemos pelos relatos das pessoas que disseram que pagam boletos pelo cadastramento”, afirmou.

Segundo Amadeu, a meta é reunir material e acionar o Ministério Público. “Existe uma milícia formada dentro da Feira da Madrugada e é fundamental ter uma força maior para combater as irregularidades. Precisamos acabar com essa prevaricação para que as pessoas possam trabalhar sem medo e dentro da lei”, declarou.

(27/06/2011 – 16h54)

 

 

 

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