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PDE: Na Penha, população pede moradia e equipamentos públicos

22 de julho de 2013 - 13:23

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Rodolfo Blancato

Os moradores da Penha participaram neste sábado (20/7) de mais uma oficina do processo de revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade. Entre as propostas dos participantes, destacaram-se as que propunham meios para diminuir o déficit habitacional do município e aumentar a quantidade de equipamentos públicos.

O grupo da agente de promoção ambiental Margareth Sousa, por exemplo, propôs que o novo PDE reserve espaços ociosos da cidade para a implementação de escolas, postos de saúde e centros de convivência para os cidadãos.

Nosso objetivo é esse: mapear e garantir por lei que esses terrenos não sejam repassados para proprietários particulares. Que eles realmente venham para a comunidade, pediu Margareth.

A questão habitacional é outro problema que atinge diretamente a região. Segundo dados do sistema de informações da Secretaria Municipal de Habitação, o Habisp, a subprefeitura da Penha concentra 40 favelas e 19 loteamentos irregulares. Segundo o subprefeito Miguel Perrella, mitigar o déficit de moradias é uma das prioridades da atual administração municipal.

O plano de moradia do prefeito Fernando Haddad é a reurbanização desses locais: onde for possível, retirar as pessoas que estão em locais com muita quantidade de moradias, porque serão construídas 55 mil moradias nesses quatro anos. É dar qualidade de vida para aquela população e também para a população da cidade, que esse é um problema da cidade como um todo, afirmou Perrella.

Revisão participativa

A segunda etapa do processo de revisão participativa do Plano Diretor termina na próxima semana. Iniciada em junho pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), essa fase contemplou oficinas em todas as subprefeituras da cidade.

O diretor de urbanismo da SMDU, Kazuo Nakano, avalia que a metodologia utilizada nas oficinas —divisão dos participantes em grupos para formular as propostas — tem sido um fator de democratização do processo.

No formato tradicional de audiência pública você tem ali uma hora, 12, 13 pessoas pedem a palavra e dialogam com a mesa, mas não constroem uma proposta juntos, acredita Nakano.

As últimas oficinas dessa etapa serão realizadas no próximo sábado (27/7), nas subprefeituras do Butantã, Lapa, Pinheiros e Sé. Os locais e horários dos eventos podem ser conferidos no site Gestão Urbana SP.

(22/7/2013 10h24)

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