De autoria da vereadora Cris Monteiro (NOVO), o PL (Projeto de Lei) 573/2021 autoriza o Executivo a implementar a gestão escolar compartilhada do ensino fundamental e médio da rede pública da cidade de São Paulo com organizações da sociedade civil sem fins lucrativos. A proposta está em tramitação na Câmara Municipal
Segundo o texto, o programa tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino a partir de um novo modelo de gestão, buscando diferentes estratégias para a implementação de uma grade curricular mais aberta ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas. Ainda segundo o PL, o sistema de gestão compartilhada não implicará em mudanças administrativas nas escolas, que seguirão públicas e gratuitas aos alunos; e com matrículas sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação.
A autora justifica que mais de um milhão de alunos e 80 mil professores compõe a educação pública municipal paulistana e que a pasta tem o maior orçamento da cidade, com R$ 13,7 bilhões, investimento esse que não colocou a cidade de São Paulo entre os dez melhores índices educacionais do Brasil. A autora cita exemplos de gestão compartilhada que deram certo, como em Minas Gerais e Pernambuco, onde as instituições conseguiram alcançar melhoria na qualidade de ensino.
Para saber mais sobre os projetos em tramitação da vereadora Cris Monteiro (NOVO), clique aqui. Você também pode obter mais informações nos canais de comunicação do parlamentar e participar diretamente do mandato através de sugestões e propostas que podem ser enviadas pelo formulário Fale com o Vereador.
Conheço a educação de MG e é uma educação excludente, a política de educação da PMSP é de Inclusão, o que contraria essa política educacinoal baseada na competitividade e b7scauma formação cidadã.
O total do orçamento da educação não pode ser considerado um argumento para justificar o PL. Se for para comparar de maneira séria, é necessário indicar o custo por aluno matriculado, haja vista o tamanho da rede paulistana. Outro ponto a ser destacado diz respeito ao que se entende por educação de qualidade. Por fim, a ideia de uma pluralidade de concepções educacionais na rede já é uma realidade, muitas vezes prejudicial até a implementação dos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas, uma vez impedirem o planejamento em torno de objetivos e diretrizes mínimas, fazendo com que alguns sujeitos priorizem a criatividade e outros a preparação para o mercado.
Me incomoda a argumento da edil que classifica o custeio da educação como investimento. Há um bom tempo não temos investimentos na educação pública, o que existe é apenas o custeio/manutenção da estrutura que é maior do a do Estado de PE