Mariana Ghirello
Da TV Câmara
Os vereadores da Comissão de Saúde discutiram nesta quarta-feira (17/6) o projeto que quer separar vagões para mulheres no transporte público com o objetivo de evitar assédio e proteger as passageiras.
Para a vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), o projeto não foca no problema da questão. “Isso não traz uma discussão que equipara o homem e a mulher. Traz uma imagem que a mulher é frágil, tem que ser protegida, tem que estar alijada da convivência com o masculino. E é isso que a gente está lutando contra”, disse.
Segundo o presidente da Comissão, vereador Calvo (PMDB), o projeto pode ter efeito inverso. “Se você pegar um trem e falar ‘aqui só mulher’ para não ser molestada, você não está coibindo e educando o povo, está segregando. Você está separando, e não é isso que a gente quer.”
Outros 13 projetos tiveram o parecer favorável durante a reunião da Comissão, entre eles o que obriga as escolas e creches a fornecerem alimentação especial para diabéticos e hipertensos na merenda, o programa domiciliar de vacinação de idosos e o que prevê táxis para pessoas com necessidades especiais.
A solução não é separar sexo masculino do feminino, deve se fazer uma grande campanha em mídia para conscientizar as pessoas do que assediar é um crime como outro qualquer e pode levar a cadeia, hj começa nos trens da capital, amanha pode querer um ônibus especifico para mulheres e homens.
Sou contrario a este projeto de lei, não deve ter exclusão do sexo masculino ou feminino no vagão. O que se deve ter é segurança para todos, o projeto deveria exigir planos e metas para conscientizar a população, crime é crime. O assédio e o preconceito pode existir para o masculino e o feminino, para o pobre ou para o rico. O Projeto de lei deveria evitar o assédio, através da lei, da educação, da informação e da fiscalização.