Proposto pelo vereador Milton Ferreira (PODE), o PL (Projeto de Lei) 211/17 sugere a criação do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário de São Paulo, uma instituição pública de atuação municipal.
Segundo o texto do PL, o Ministério da Saúde criou, em 2000, os Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, que, desde 2004, pertencem à rede Brasil Cord, formada por Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e integrada ao SUS (Sistema Único de Saúde).
Em São Paulo, as unidades que atuam neste segmento estão instaladas nos hospitais privados Albert Einstein e Sírio Libanês, com o objetivo de fazer coleta, triagem, armazenamento e cadastro de material hematológico, em especial células-tronco utilizadas em tratamentos terapêuticos.
Como informa o PL, células-tronco são células especiais da fase embrionária. Após o nascimento do bebê, alguns órgãos mantêm dentro de si uma pequena porção delas, responsáveis pela renovação dos órgãos humanos.
Segundo o PL, após pesquisadores identificarem que no cordão umbilical existe grande número de células-tronco hematopoiéticas, fundamentais para o transplante de medula óssea, a doação voluntária do sangue produzido no local ganhou importância.
Em tramitação na Câmara, o projeto ressalta ainda que a criação de um Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário Municipal traria benefícios à população de baixa renda, sem acesso a tratamentos e terapias das doenças de sangue.
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