Luciano Alves / flickr (editada)
Região da praça da República (acima) está inserida no polo de economia criativa criado pelo Plano Diretor
Com a aprovação do novo Plano Diretor, a cara de alguns bairros paulistanos deve mudar. A cidade vai ganhar os chamados polos de economia criativa, ou distritos culturais, espaços onde será incentivada a instalação de atividades inovadoras, como escritórios de arquitetura, de web design e agências de publicidade.
Leia também:
– Território cultural busca preservar efervescência artística do centro
A elas serão oferecidos benefícios como isenção de IPTU, isenção de taxas municipais para a instalação e funcionamento, além da simplificação dos procedimentos para a obtenção das autorizações e alvarás necessários.
O primeiro polo de economia criativa abrange parte dos distritos da República e da Sé, e outros poderão ser criados quando forem elaborados os planos regionais. O Plano Diretor determina que esses planos, que vão detalhar as diretrizes para o desenvolvimento das subprefeituras, sejam aprovados até o meio do próximo ano. (Rafael Carneiro da Cunha)
Entrevista: Andrea Matarazzo Renattodsousa / CMSP
O Portal da Câmara conversou com o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) a respeito do assunto. O tucano foi o responsável pela inclusão dos distritos culturais no texto do Plano Diretor, aprovado em junho pela Câmara. Confira: Como surgiu a ideia dos distritos culturais? Quais são os lugares mais propícios para a existência desses distritos? Você tem que sair um pouco do centro. São Paulo não está restrito ao centro velho e ao centro novo. A boemia não está restrita à Vila Madalena, que já está desenvolvida. Você precisa aproveitar a atividade criativa e o conceito do distrito criativo para revitalizar algumas regiões. Em que locais podemos encontrar esse tipo de iniciativa? |
(16/07/2014 – 09h00)