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Plano Diretor criou polo de economia criativa no centro

16 de julho de 2014 - 12:01

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Luciano Alves / flickr (editada)
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Região da praça da República (acima) está inserida no polo de economia criativa criado pelo Plano Diretor

Com a aprovação do novo Plano Diretor, a cara de alguns bairros paulistanos deve mudar. A cidade vai ganhar os chamados polos de economia criativa, ou distritos culturais, espaços onde será incentivada a instalação de atividades inovadoras, como escritórios de arquitetura, de web design e agências de publicidade.

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Território cultural busca preservar efervescência artística do centro 

A elas serão oferecidos benefícios como isenção de IPTU, isenção de taxas municipais para a instalação e funcionamento, além da simplificação dos procedimentos para a obtenção das autorizações e alvarás necessários.

O primeiro polo de economia criativa abrange parte dos distritos da República e da Sé, e outros poderão ser criados quando forem elaborados os planos regionais. O Plano Diretor determina que esses planos, que vão detalhar as diretrizes para o desenvolvimento das subprefeituras, sejam aprovados até o meio do próximo ano. (Rafael Carneiro da Cunha)

Entrevista: Andrea Matarazzo

Renattodsousa / CMSP

MATARAZZO-CMSP-2312013-RttodSousa_0126-72-ABREO Portal da Câmara conversou com o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) a respeito do assunto. O tucano foi o responsável pela inclusão dos distritos culturais no texto do Plano Diretor, aprovado em junho pela Câmara. Confira:

Como surgiu a ideia dos distritos culturais?
Tivemos várias reuniões com pessoas ligadas à economia criativa, surgiu daí. Até porque é uma batalha minha desde quando eu era subprefeito da Sé [entre 2005 e 2007, durante as gestões Serra e Kassab]. 

Quais são os lugares mais propícios para a existência desses distritos?
A região do centro, especialmente. Mas você tem outros locais, como a Vila Zelina, na Vila Prudente, e a parte central de São Miguel Paulista. Todas as subprefeituras têm núcleos importantes. Então, cada uma delas, seja perto onde estão as Fábricas de Cultura ou em pontos específicos desenvolvidos, a gente deveria criar distritos criativos.

Você tem que sair um pouco do centro. São Paulo não está restrito ao centro velho e ao centro novo. A boemia não está restrita à Vila Madalena, que já está desenvolvida. Você precisa aproveitar a atividade criativa e o conceito do distrito criativo para revitalizar algumas regiões.

Em que locais podemos encontrar esse tipo de iniciativa?
Em Nova York tem, Londres também e, se não me engano, Amsterdã. A Espanha também possui, em diversos lugares. A atividade econômica moderna é muito focada na economia criativa. (RCC)

(16/07/2014 – 09h00)

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