Reprodução O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (UNIÃO), participaram do programa Câmara Viva do último sábado (11/2) exibido pela TV Cultura. Durante o encontro, gravado nas dependências do Legislativo paulistano, os chefes dos poderes Executivo e Legislativo comentaram as prioridades para este ano.
Revisão do Plano Diretor
A revisão do PDE (Plano Diretor Estratégico) – entrega prorrogada para março – está entre as principais discussões no Legislativo em 2023. Ricardo Nunes afirmou que a expectativa é trazer uma nova realidade a esta cidade que não para no tempo. “É necessário adequar legislações para atender o que São Paulo precisa. A equipe técnica da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento trabalhou no tema e estamos aguardando as análises dos vereadores. As coisas mudaram, como: habitação, mobilidade, questões ambientais… Então, é fundamental atualizar o Plano Diretor para orientar a cidade rumo a um desenvolvimento econômico gerando emprego e renda”, concluiu.
Milton Leite explicou que o PDE vai possibilitar destravar muitos investimentos visando um desenvolvimento real. “Vivemos uma nova realidade. Precisamos rever garagens, mexer na Lei de Zoneamento, além dos PIUs Jurubatuba, Pinheiros, Leopoldina, Tamanduateí”.
Tarifa Zero
Durante a entrevista, Ricardo Nunes explicou que atualmente são 7,1 milhões de passageiros transportados por dia nos mais de 13 mil ônibus que circulam pela capital paulista. Já a frota de veículos está na casa dos 7 milhões. “Pedimos um estudo, ação importante para entendermos o momento. É preciso fazer ações para incentivar o transporte público e desestimular o transporte individual com a ideia de melhorar o trânsito e o meio ambiente, sem piorar a qualidade do transporte”. O prefeito de São Paulo ainda destacou os programas de ampliação da rede de circulação de ônibus que estão em andamento. “BRT Radial e BRT Aricanduva, além dos corredores que ligam os terminais Aricanduva, Itaquera, Imirim, Itapecerica e Amador Bueno”.
O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, também comentou sobre os benefícios que a população terá caso seja implementada a tarifa zero no transporte público municipal. “Seria social, um peso imensurável. Ganha a atividade econômica, as pessoas mais pobres seriam as mais beneficiadas, podendo se locomover por toda a cidade. Uma malha viária que está sendo melhorada através de investimentos da Prefeitura”.
PIU Centro
Para Milton Leite, o PIU (Projeto de Intervenção Urbana) Setor Central vai trazer oportunidade de investimento principalmente habitacional. “A Câmara Municipal fez todo o serviço acerca das questões do centro ao realizar Audiências Públicas e discutir o tema em Plenário. Destravamos o investimento no aspecto urbanístico. Os investidores agora tem a oportunidade de investir na cidade com uma série de benefícios que permitimos”.
Assista à íntegra do programa de sábado:
Programa Câmara Viva
Criado em parceria com o Legislativo paulistano em outubro de 2021, o Câmara Viva incentiva a educação política e estimula a democracia participativa. Além disso, também mostra o trabalho do dia a dia no Parlamento municipal.
Os programas inéditos vão ao ar todos os sábados na TV Cultura, às 10h40. Também é possível assistir no canal 8.3 da TV aberta digital (TV Câmara São Paulo) aos sábados, às 12h50, e toda segunda-feira, às 9h. Outra opção para acompanhar o Câmara Viva é acessar a playlist no canal Jornalismo TV Cultura no YouTube.
Ruas Getúlio Soares da Rocha e Rua Novo Cancioneiro devem ter apenas uma mão de direção e estacionameno permitido em apenas um dos lados, pois há um excesso de prédios e de pessoas utilizando-as.
Na minha concepção a Tarifa zero tem que ter um cartão (limitando a quantidade a ser usado por dia). Para quem? Para o residente no Município e para os trabalhadores que residem na Região Metropolitana. Turistas, gente que vem de outros estados á trabalho… devem pagar. O dinheiro arrecadado com essas passagens pagas, deve ser aplicado em projetos educacionais de Meio ambiente e transito começando com os pequenos nas escolas do Minicípio e do estado.
Ah! Para um começo, colocar nas ruas, veículos decentes para que o usuário tenha vontade de usar o transporte público , que de publico não tem nada é muito caro, sai muito caro para o contribuinte. Também, fazer uma seria reciclagem com a maioria dos motorista e rever itinerários.
Essas propostas são excelentes para esses bairros,porém para Vila Cordeiro no Brooklin não contempla nada o bairro tem quadras residencial e mistas prejudicado os moradores. Deveria liberar o miolo do bairro para verticalização tendo em vista a proximidade do metrô compo Belo e Brooklin.
Exmo. Sr. Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes,
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal Milton Leite
Referente a tarifa Zero é muito importante para nossa população sem dúvida, antes seria melhor trocar toda frota de Sucata de Ônibus existente rodando em São Paulo. Atualmente há várias reclamações por parte dos nossos munícipes em razão desta procedência.
Grato pelas providencias
Humberto Mérola
Presidente Comunitário – COMZN
O Prefeito Ricardo Nunes e o vereador Milton Leite flertam fortemente com o mero proselitismo político ao levantarem a ideia de “Tarifa Zero”. Isso porque não EXPLICAM que, além dos R$ 4,7 milhões já subsidiados, TODOS teriam de pagar os outros R$ 5,2 milhões. Isso inclui quem não usa o transporte também.
Deveria haver um esforço para que somente os usuários paguem, não compartilhar a conta com toda a cidade. E há formas ainda não exploradas para tal que deveriam ser esgotadas antes de qualquer outra hipótese. Por que não o fazem?
Além disso, que seria o suficiente, o presidente da Comissão de Transporte, o petista Senival Moura, é suspeito de corrupção JUSTAMENTE nessa área. Há como essa Comissão fazer um trabalho satisfatório? Essa ideia que visa beneficiar o Prefeito e o vereador politicamente pode terminar com a Prefeitura bancando o PCC, o parceiro que Senival é acusado de ter.
Tarifa Zero pode ser algo que dê certo, porém precisa ser dicutido a fonte de custeio dessa gratuídade, a garantia de bom serviço e de disponibilidade de ônibus suficiênte para atender a demanda. Caso o ônibus seja gratuíto, como ficaria o metrô e trem? Seriam gratuítos?
Não esqueçam que ônibus em São Paulo ainda são barulhentos, poluidores, demorados e abriga uma mafia, a do transporte.
São Paulo não precisa de mais ônibus na rua mas sim mais linhas de metrô, que são rápidos, não poluente e transporta grandes massas. Ônibus deveria ser acessórios.