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Comentários

Antonio Nilton Martins de Moura

Sou evangélico: acredito que à Bíblia Sagrada como única regra infalível de fé e prática;
Tenho presenciado nestes movimento é a cristofobia crescente, até mesmo nos que se dizem cristão.

Contribuições encerradas.

Plano Municipal de Educação é debatido por líderes religiosos

Por: - DA REDAÇÃO

6 de agosto de 2015 - 21:30

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EVANGELICOS E O PLANO MUNICIPAL DE EDUCACAO PME 15-08-2015-ANDRE BUENO5388-300ABRE

Participantes defenderam manutenção das diretrizes que incluem políticas de defesa a igualdade de gêneros no Plano Municipal de Educação
Foto: André Bueno / CMSP

 

Teólogos, pastores e integrantes de movimentos contra a homofobia participaram de um encontro para discutir o PME (Plano Municipal de Educação), previsto no Projeto de Lei (PL) 415/2012, na noite desta quinta-feira (6/8), na Câmara Municipal. O tema principal foi a manutenção das diretrizes que incluem políticas de defesa a igualdade de gêneros nas escolas, que foram retiradas do texto do projeto.

A reunião foi promovida pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL), que ressaltou a importância de discutir o tema com lideranças da igreja. “A ideia é tentar desmistificar a confusão que se colocou em torno da palavra ‘gênero’ ou ‘ideologia de gênero’, que são coisas diferentes, e fazer um debate teológico da Bíblia em relação ao homossexualismo”, afirmou Vespoli.

Para o vereador existe uma distorção na interpretação do texto do PME por interesse de algumas lideranças da Igreja. “Alguns líderes evangélicos midiáticos colocam que a igreja e a Bíblia recriminariam essa população e os pastores e teólogos presentes tem outra visão, que a própria Bíblia apresenta elementos teológicos que mostram que Cristo não recrimina essas pessoas”, disse.

“Estamos aqui para dizer que há evangélicos que pensam diferente e que também estão na luta pelos direitos das minorias, e isso inclui o movimento LGBT”, afirmou o teólogo da Igreja Batista e representante do Movimento Jesus Cura a Homofobia, José Barbosa.

Barbosa acredita que incluir as políticas de igualdade de gênero no PME pode contribuir para formação das crianças e construir uma sociedade com mais respeito às diferenças. “Principalmente na questão da violência que as crianças sofrem quando apresentam um comportamento diferente do padrão aceito pela sociedade. Não só com as questões LGBT, mas com o machismo. Quando incluímos as questões de gênero nas escolas, trazemos igualdade, justiça e dignidade humana aprendidas desde cedo”, afirmou.

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