O Plano Municipal de Educação, que deveria orientar o sistema de ensino entre os anos de 2011 a 2020, ainda está em tramitação na Câmara, e deverá sofrer alterações até sua aprovação. Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (8/5), o relator do projeto na Comissão de Administração Pública, vereador Mario Covas Neto (PSDB), endossou a manifestação de diversas entidades presentes, e confirmou que serão realizados mais debates temáticos e regionais.
Essa primeira discussão deixou evidente que é preciso aprofundar ainda mais, afirmou, considerando realizar audiências em conjunto com a Comissão de Educação Cultura e Esporte, próxima a relatar o projeto, a fim de acelerar a tramitação.
A Comissão Executiva do Plano Nacional de Educação, grupo formado na conferência de Educação de 2010, se manifestou através de carta enviada aos vereadores pedindo que o processo tenha continuidade de maneira participativa o que, segundo eles, não aconteceu até agora. Questões polêmicas ainda precisam ser incorporadas, disse Ananda Grinkraut, membro da Executiva. Queremos que as audiências sejam norteadas pelo documento de sistematização elaborado na conferência, para que o que foi discutido em aconteça, completou.
Diversos grupos pediram que suas reivindicações sejam debatidas ao longo das audiências. Foi pedida a manutenção das escolas bilíngues para surdos e do ensino técnico municipal. Giulia Pierro, do EducaForum, falou em nome dos pais de alunos. Nossa maior preocupação é a aula vaga, que chega a consumir 40% das horas-aula nas escolas públicas , apontou.
(8/5/2013 – 15h47)
