Mesmo com a ausência de representantes do Metrô, a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente realizou audiência pública nesta quarta-feira para discutir a construção dos 22 quilômetros de monotrilho na Zona Leste de São Paulo, nos dois trechos que irão de Oratório até Cidade Tiradentes.
Durante a audiência, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente foi representada por Helio Neves, que falou sobre os estudos de impacto ambiental que estão sendo atualizados após a decisão de construir o monotrilho em vez do metrô.
A própria mudança do modelo de transporte foi discutida na audiência. Segundo o vereador Chico Macena (PT), a empresa Bombardier, responsável pelas obras, ainda não possui tecnologia para atender às exigências de tráfego que a região demanda. Meu medo é que o monotrilho já nasça saturado, disse o parlamentar.
Questionada sobre o paisagismo, a Secretaria do Verde apresentou a ideia de árvores que serão plantadas sob os trilhos, que estarão a 15 metros de altura. Paulo Frange (PTB), presidente da comissão, indagou a possibilidade do cultivo na sombra e ainda sobre a manutenção das plantas, uma vez que o monotrilho ocupará a área de três subprefeituras diferentes.
Helio Neves argumentou que uma equipe técnica está discutindo as questões referentes ao impacto ambiental, como formas de compensação e a perda de permeabilidade do solo. O mesmo ocorre com o planejamento paisagístico da construção.
(13/04/2011 – 12h57)