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População do Jabaquara cobra moradia, mobilidade e segurança

Por: RAFAEL ITALIANI - DA REDAÇÃO

18 de setembro de 2017 - 20:46

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André Bueno/CMSP

O Conselho das Associações Amigos de Bairros do Jabaquara e Adjacências se reuniu na Câmara de São Paulo

O Conselho das Associações Amigos de Bairros do Jabaquara e Adjacências (Consabeja) completa 40 anos em 2017. Nesta segunda-feira, durante um encontro em comemoração às quatro décadas de existência, na Câmara Municipal de São Paulo, a entidade cobrou do poder público 20 mil unidades habitacionais populares, combate ao tráfico de drogas, a conclusão da Linha 17-Ouro do Monotrilho do Metrô e a extensão da Avenida Jornalista Roberto Marinho até a Rodovia dos Imigrantes, conforme previsto na Operação Urbana Água Espraiada. O evento aconteceu no Plenário 1º de Maio. O espaço foi cedido pelo vereador Mario Covas Neto (PSDB).

André Bueno/CMSP

José Roberto

As reivindicações foram feitas pelo presidente do Consabeja, José Roberto Alves da Silva. Morador há 45 anos do bairro, ele diz que muitas coisas já melhoram e a região teve ganhos significativos com a chegada da Linha 1-Azul, inaugurada no começo dos anos 1970, a urbanização de algumas favelas e a instalação da Centro Empresarial Itaú Unibanco, na estação Conceição do Metrô. Mas, segundo ele, o bairro ainda está a caminho do desenvolvimento.

“Um dos problemas iniciais [na criação do Consabeja] foi a questão da moradia. Hoje temos a Operação Urbana Água Espraiada, fruto de uma Lei aprovada em 2001 e que até agora não foi posta em atuação [efetiva] por conta, primeiro, de arrecadação de dinheiro. Não foi suficiente porque a administração que aprovou não foi reeleita. Quem entrou, ampliou a intervenção dizendo que ia montar um parque”, disse.

A área verde foi impossibilitada, segundo ele, pela quantidade de favelas. Ainda de acordo com Silva, a continuidade da avenida Jornalista Roberto Marinho também é uma reivindicação importante. A extensão teve alguns projetos que não foram executados, entre eles o da construção de um túnel até a Rodovia dos Imigrantes, estrada que liga a capital ao ABC paulista e também dá acesso ao Litoral Sul do Estado.

“Quando ia por baixo era para esconder as dificuldades do Jabaquara. Entramos com uma ação e conseguimos suspender. A importância [da extensão] é a vazão do fluxo de carros e de ônibus”, explicou. Ele também acredita que o bairro foi prejudicado com a mudança da abertura da Copa do Mundo de 2014. A previsão era de que o evento acontecesse no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, e foi transferida para a Arena Corinthians, em Itaquera.

Com isso, de acordo com ele, não houve continuidade nas obras do Monotrilho. A previsão é que o modal ligue a estação Jabaquara ao Aeroporto de Congonhas e vá até a estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), também fazendo interligação com a Linha 5-Lilás do Metrô. “Perdemos o direito de ter a abertura da Copa no Morumbi e aí deixaram de investir”, disse.

Silva ainda pediu mais segurança na região, principalmente no Parque do Nabuco. A área verde da Prefeitura tem cerca de 31 mil metros quadrados e, de acordo com o líder comunitário, se tornou referência para usuários e traficantes de drogas.

André Bueno/CMSP

Felipe Marconato

Mas o bairro também tem aspectos positivos e históricos para o extremo sul paulistano. O jornalista Felipe Marconato, um dos responsáveis pelo jornal online “Alô, Comunidade”, está produzindo um documentário sobre a região.

A produção faz parte de um projeto do Centro de Educação Unificado (CEU) Caminho do Mar, construído na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PMDB). “Estamos levantando informações, fazendo pesquisas e trazendo pessoas que moram há mais de 40 anos no local para contar como o bairro era e como se desenvolveu”, disse.

Segundo ele, o Metrô e a instalação do CEU são pontos positivos do Jabaquara. “Permitiram que as pessoas tivessem um acesso maior e à cultura. Hoje conseguimos acessar o CEU como Polo Cultural que promove atividades étnicas e raciais. Foi um marco.”

 

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