Os táxis poderão transportar cão-guia sem o uso da focinheira quando o animal estiver acompanhado do deficiente visual. Essa é a proposta do Projeto de Lei (PL) 134/2015, de autoria do vereador Salomão Pereira (PSDB), que recebeu 98% de aprovação dos 1.342 votos em uma plataforma online que permite aos internautas opinarem sobre projetos que estão em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo.
De acordo com a medida, o usuário de cão-guia deverá portar carteira de identificação do animal emitida pelo centro de treinamento, instrutor estrangeiro ou autônomo, para ser exibida em qualquer meio de transporte quando solicitado pelo agente de segurança. O projeto estabelece que os taxistas deverão transportar cães de pequeno porte e gatos, desde que estejam em gaiolas apropriadas. O motorista que se recusar a aceitar a entrada de cão-guia no carro estará sujeito a pagamento de multa.
“Poucos deficientes visuais têm condições de contar com o auxílio de um cão-guia em suas atividades diárias, já que o processo para preparar um cão para esta atividade é demasiadamente caro. Com a aprovação desta lei, espera-se que sejam criadas condições para profissionais treinadores de animais se especializarem nesta área”, explicou o vereador Salomão Pereira (PSDB).
O internauta Lucas Lial gostou do projeto. “Excelente propositura que terá grande valia para a cidade”, argumentou. Caio Rolando da Rocha apoiou. “Quanto trabalhei como taxista nunca neguei a um cego que entrasse em meu veículo com um cão-guia. Questão de cidadania e humanidade”, disse.
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