Rodolfo Blancato/CMSP
São Mateus é uma das áreas mais pobres da cidade de São Paulo e a população da região cobrou mais presença do poder público durante audiência pública realizada neste sábado (20) para discutir o Plano de Metas para o período 2013-2016.
Aqui em São Mateus temos problemas graves na área de saúde e na área habitacional. Essa é uma região que tem muita ocupação, que precisa de regularização fundiária, transporte. Em todos os departamentos, temos problemas. É uma região que foi esquecida nos últimos anos, comentou o vereador Alessandro Guedes (PT), um dos representantes da Câmara Municipal no evento, juntamente com Juliana Cardoso (PT).
Como os loteamentos irregulares são abundantes na região, os moradores pediram prioridade na destinação de recursos dos programas de regularização fundiária e urbanização de favelas, cujo objetivo é beneficiar 270 mil famílias na cidade até o fim do mandato do prefeito Fernando Haddad.
Já o presidente do Conselho de Segurança do Distrito de São Rafael, Marcelo dos Santos, ressaltou a falta de equipamentos na área de saúde. A nova gestão diz que irá construir três novos hospitais. Nós pedimos que pelo menos um deles seja erguido aqui no distrito, solicitou o morador.
Uma das subprefeituras com maior crescimento populacional nos últimos anos, São Mateus passou a sofrer também com congestionamentos e deslocamentos cada vez mais longos entre residência e trabalho. A Rua Manuel Veloso da Costa, daqui a dois anos, ninguém vai conseguir andar lá, pontuou o presidente da Câmara de Lojistas de São Rafael, Marcelo Dória.
Durante a apresentação das metas para a região, o representante da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão elencou a criação de uma unidade da Rede Hora Certa, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um polo da Universidade Aberta do Brasil, quatro centros de assistência social, cinco centros de educação infantil e uma escola municipal.
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(20/04/2013 16h39)
