A mortalidade infantil caiu 15% em 2015, de acordo com balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. Os dados mostram que as regiões periféricas do município registraram os maiores índices de melhora se comparados com 2007.
A zona leste, por exemplo, registrou uma taxa de mortalidade infantil de 13,60 por mil nascidos vivos em 2007. No ano passado, passou para 11,69 por nascidos vivos, o que representa uma redução de 14%. A zona sul foi de 13,84 para 10,61, ou seja, a taxa caiu 23,3% nos dados divulgados pela prefeitura.
O secretário de Saúde, Alexandre Padilha, explicou que a mudança na contratação das Organizações de Saúde, que agora são obrigadas a manter uma equipe mínima de profissionais em cada unidade, a abertura de concurso público para o setor, com a criação de um plano de carreira para esses profissionais, a chegada de 244 profissionais do Programa Mais Médicos e o aumento em 13% no número de consultas de atenção básica, com a redução no tempo de espera para consultas nas Unidades Básicas de Saúde, foram os principais fatores que contribuíram para esses números.
“Além de mais consultas e de menor tempo de espera, a qualidade, a capacidade de resolver tem sido maior. Até 2012, de cada 100 consultas que aconteciam na atenção básica, um quarto delas demandava uma consulta com especialista. Esse é um patamar muito alto e que mostra que a atenção básica resolvia pouco. Isso está em 12,6 no dado de março de 2016”, explicou Padilha.
Saiba aqui mais sobre o balanço divulgado pela prefeitura.