O secretário de Finanças do Município Marcos Cruz prestou contas relativas ao primeiro quadrimestre de 2013 em audiência pública na Câmara, nesta quarta-feira (29/5). Em números, ele mostrou como estão os movimentos da Prefeitura para aumentar os investimentos na cidade. Segundo ele, o ritmo positivo de arrecadação e a evolução mais lenta das despesas são uma boa notícia. No primeiro quadrimestre, as receitas de São Paulo crescerem em 9%, enquanto as despesas tiveram acréscimo de 7%.
A Prefeitura gastou, de janeiro a abril, R$ 9,8 bilhões. A revisão dos contratos, determinação de Fernando Haddad desde a sua posse, já gerou uma economia de R$ 500 milhões, segundo o secretário. Essa quantia, segundo ele, veio de reduções em contratações de segurança, compras de equipamentos e outros custeios da administração.
Estamos com uma série de práticas voltadas para isso, a elaboração de contratos com critérios mais claros de reajustes e leilões eletrônicos, que permitem um preço mais competitivo, explicou Cruz.
Dívida com a União
Em abril de 2013, a dívida líquida consolidada da capital paulista era de R$ 61,2 bilhões. Segundo Cruz, a cidade continua pagando seus débitos em dia, ao mesmo tempo em que as negociações com o Governo Federal para alterar os encargos continuam. O secretário é otimista quando a essas tratativas, e acredita que os novos termos da dívida serão anunciados em meses ou semanas.
LDO
Durante a reunião da Comissão de Finanças e Orçamento que precedeu a audiência com o secretário, os vereadores aprovaram o parecer ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, que agora deve ir a plenário.
O relator do projeto no colegiado, vereador Paulo Fiorilo (PT), defendeu a política financeira do Município, afirmando que ela tem sido clara e responsável. A discussão aqui é a qualidade do gasto. Gastar de forma adequada, com serviço bem prestado, faz com que os custos sejam reduzidos, observou.
(29/5/2013 – 12h05)
