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Mulheres que se destacaram recebem o prêmio Heleieth Saffioti na Câmara

Por: - DA REDAÇÃO

28 de março de 2016 - 22:30

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Homenageados, familiares e representantes de entidades posam para foto durante a entrega do Prêmio Heleieth Saffioti, no Salão Nobre da Câmara Municipal
Foto: Gute Garbelotto / CMSP

 

A quarta edição do Prêmio  foi entregue no Salão Nobre da Câmara Municipal na noite desta segunda-feira (28/3). Marta Baião, representando o CIM (Centro de Informação da Mulher), e Lilith Cristina Passos Moreira, que representou as estudantes secundaristas que, ano passado, ocuparam escolas estaduais contra a reorganização do ensino proposta pelo governo estadual, receberam a condecoração.

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Vereadora Juliana Cardoso (PT), idealizadora do prêmio

A vereadora Juliana Cardoso (PT), idealizadora da premiação, entende que homenagear e incentivar mulheres que lutam no dia-dia contra diversas situações de dificuldade é contribuir para que elas continuem desenvolvendo seus trabalhos.

“É um prêmio no qual nós tentamos estimular cada vez mais o movimento de mulheres, as comunidades de mulheres, todas as organizações sociais que fazem trabalhos, desde violência contra mulher até questões de gênero, de comunidades, enfim, para que elas continuem realizando seus trabalhos”, disse.

“A iniciativa da vereadora Juliana Cardoso em fazer esse prêmio que já está na quarta edição é bem importante, bem significativa, porque a gente vai homenageando mulheres que continuam toda essa luta por uma maior igualdade de gênero, seja na sociedade, na participação política ou nas relações de trabalho”, afirmou Denise Motta Dau, secretária municipal de Mulheres, que integrou a mesa.

Sandra Mariano, que fez parte da comissão julgadora, explicou as escolhas neste ano. “Nessa quarta edição nós aproveitamos o momento dessas jovens mulheres que tiveram a ousadia de ocupar as escolas por uma causa muito importante, e no caso do CIM, já há uma trajetória de luta pelas mulheres que merece ser reconhecido”, pontuou.

Premiados

Felizes com a lembrança do legislativo paulistano, as homenageadas comentaram sobre as atuações que as levaram a receber a premiação.

“O CIM é um instrumento, um espaço, uma organização de luta contra a sociedade patriarcal que impõe regras, que sacrificam, que maltratam, que punem, que matam as mulheres. Nós lutamos contra isso, todas as nossas atividades são voltadas para esse tipo de enfrentamento”, explicou Marta Baião.

“O que aconteceu ano passado (ocupações nas escolas estaduais) foi um estopim, foi uma coisa que até hoje não entendo muito bem o porquê, foi algo espontâneo. Nunca, ninguém imaginou que um aluno de escola pública fosse ter esse interesse, até porque a gente sempre foi moldado para sair da escola sem aprender nada e sem saber por que estava lá dentro, então foi algo revolucionário, que incomodou muita gente, gente com poder”, relembrou Lilith.

Sobre o Prêmio

Heleieth Saffioti foi uma socióloga e militante feminista falecida em 2010, pioneira na América Latina nos estudos de gênero no universo acadêmico, cuja produção intelectual contribuiu para a construção de novos marcos teóricos para o desenvolvimento de uma sociedade com igualdade e justiça social. O prêmio é uma ideia da vereadora Juliana Cardoso, criado a partir do Projeto de resolução (PR) nº 2 de 2012.

No primeiro ano, a premiação foi concedida à própria família de Heleieth Saffioti. No ano seguinte, foi a vez da casa de parto da Associação Comunitária Monte Azul, da União de Mulheres de São Paulo e de uma das suas fundadoras, a feminista Amélia Teles, que milita pela causa desde a década de 60.

Já em 2015, o prêmio lembrou postumamente das feministas Rosângela Rigo (1964-2015) e Lurdinha Rodrigues (1960-2015). Ambas integravam a equipe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e faleceram após um acidente de carro, em 14 de fevereiro do ano passado.

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