De saída da Câmara Municipal de São Paulo no fim deste ano, o presidente da Casa, vereador Milton Leite (UNIÃO), fez um balanço do trabalho legislativo nos períodos em que esteve à frente do Parlamento paulistano. Milton presidiu a Câmara em seis oportunidades – entre 2017 e 2018, e de 2021 a 2024.
“Os números são referentes aos seis anos na presidência. Quero fazer um balanço, para que fiquem registrados nos anais desta Casa para mostrar o quanto foram importantes para todos nós. São números significativos, que mudam os paradigmas da Câmara Municipal de São Paulo”, falou Milton Leite.
De acordo com o presidente, durante os seis anos na presidência, passaram pelo Plenário 1.870 projetos – entre PLs (Projetos de Lei), PDLs (Projetos de Decreto Legislativo), PRs (Projetos de Resolução) e PLOs (Projetos de Emenda à Lei Orgânica). “Não são números pequenos”. Já sobre as leis sancionadas, foram 1.071.
O período de Milton Leite como presidente somou 894 sessões – ordinárias e extraordinárias. “Realmente, é um número expressivo”. O chefe do Parlamento paulistano também destacou o número de projetos (PLs, PDLs, PRs, PLOs) protocolados na Casa: 5.728.
Leite chamou a atenção para as Audiências Públicas realizadas na Câmara Municipal de São Paulo em 2017, 2018, 2021, 2022, 2023 e 2024. “Sob a minha presidência foram 849 Audiências Públicas. Senhoras e senhores vereadores, ninguém, em nenhum período anterior, manteve uma relação tão próxima de diálogo e debate com a sociedade”.
“Espero que quem venha a ocupar essa cadeira de presidente mantenha esse diálogo, as Audiências Públicas. É muito importante, muito se aprendeu com as Audiências Públicas na Câmara Municipal de São Paulo”, disse Milton.
A economia feita ao longo das seis gestões foi outro destaque. Segundo Milton Leite, “No ano de 2017, em valores corrigidos, praticamente R$ 130 milhões. Ano de 2018, em valores atuais, R$ 245 milhões. 2021, R$ 220 milhões; 2022, R$ 208 milhões; 2023, R$ 204 milhões; e 2024, R$ 196 milhões”.
“Nós devolvemos para o governo municipal, na forma de economia, R$ 1,2 bilhão. É mais que um orçamento desta Casa em um ano”, disse Milton Leite. “Nenhuma Câmara desse país tem esse desempenho de economizar. Isso mostra a mudança de direção que nós demos a essa Casa”.
O chefe do Parlamento paulistano detalhou onde foram feitas as principais economias da Câmara. “Economia no papel – mais de dois milhões de páginas, pois digitalizamos tudo. Energia elétrica, 21%; e água, 25%”, ressaltou Milton. “A Câmara, neste momento, serve de exemplo para este país”.
Milton deu exemplos do que representa o dinheiro economizado. De acordo com ele, a economia “permitiria que o governo municipal pudesse construir 111 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), seis mil unidades habitacionais, 70 UPAs (Unidade de Pronto-Atendimento), 112 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil”.
Assista aqui à sessão desta sexta-feira.