Nesta terça-feira (25/8), o presidente do SINDHOSP (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo), Yussif Ali Mere Jr., esteve na Câmara Municipal de São Paulo e participou da reunião de trabalho da CPI dos Planos de Saúde para explicar a atual situação da medicina suplementar.
Saúde suplementar é aquela em que todo atendimento privado de saúde, pode ser realizado ou não por meio de um convênio com um plano de saúde. Fazem parte da Saúde Suplementar o governo (representado pelo Ministério da Saúde), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), além das operadoras de planos privados, as seguradoras e os prestadores de serviço de assistência a saúde. Para Mere, o crescimento abrupto no número de planos de saúde gerou uma superlotação em hospitais. “Hoje, na urgência de um hospital, a espera é de duas, três horas. Não dá para continuarmos assim. É preciso melhorar o SUS (Sistema Único de Saúde).
Para a presidente da CPI, a vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), é preciso se preocupar mais com a população do que com os lucros. “Se a gente coloca o capital na frente da vida humana, acontece isso que a gente vê, descaso com a população”.