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Pressão do Planalto sobre bancos repercute na Câmara

3 de maio de 2012 - 19:40

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A decisão do Governo Federal de diminuir os juros cobrados pelos bancos públicos para pressionar instituições privadas a fazer o mesmo repercutiu nos discursos desta quinta-feira (3) no plenário da Câmara Municipal de São Paulo. Para o líder da bancada do PSDB, Floriano Pesaro, a decisão foi danosa aos pequenos acionistas do Banco do Brasil.

Os minoritários são prejudicados cada vez que o governo põe a mão em uma empresa estatal para dizer o que ela tem de fazer ou deixar de fazer, disse o parlamentar, referindo-se à queda das ações do BB após a campanha do Planalto. Pesaro acredita que a melhor maneira de forçar uma baixa nos juros seria cortar gastos públicos.

A manifestação do vereador do PSDB foi uma reação ao discurso de Eliseu Gabriel (PSB), que criticou o que ele considera uma lógica de enfraquecimento do poder público, que estaria ocorrendo há cerca de 20 anos, consequência da grande quantidade de privatizações e terceirizações em todas as instâncias governamentais.

Para o parlamentar do PSB, as estatais permitem ao governo influir positivamente na economia, citando como bom exemplo a diminuição dos juros cobrados pelos bancos públicos. Assim o Brasil pode ter juros próximos aos praticados no mundo inteiro e não essa vergonha, criticou. Estamos há mais de 20 anos gastando nosso imposto para servir aos interesses do sistema financeiro.

Jamil Murad (PC do B) também defendeu a estratégia adotada pela presidenta Dilma Rousseff. Estes valores não podem continuar tão altos. O Brasil de hoje não justifica isso. Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e para o consumidor, enquanto a taxa Selic cai, cobrou o vereador.

(3/5/2012 19h30)

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