Iniciativa de alcance internacional, o Dia de Prevenção ao Suicídio ocorre anualmente em 10 de setembro. Nesta data, desde 2003, são promovidas ações mundo afora, em uma campanha de conscientização lembrada por vereadores durante a Sessão Plenária desta terça-feira (10/09).
Os números são alarmantes. Segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado na segunda-feira (9/09), uma pessoa se suicida a cada 40 segundos no mundo, portanto, faz do suicídio a segunda causa de morte, atrás apenas de acidentes de carro. Os jovens de 15 a 29 anos estão entre as principais vítimas.
Ao chamar atenção para esses números, a vereadora Sandra Tadeu (DEM) destacou a depressão, por exemplo, como uma das causas mais frequentes desta tragédia. E defendeu ações específicas de prevenção. “Isso deve ser tratado como problema de saúde pública. Precisamos alertar, e implantar programas e políticas públicas para tratar essa epidemia”, afirmou Sandra.
Em seguida, o tema também foi tratado pelo vereador Gilberto Nascimento Jr (PSC), que acrescentou algumas informações. “Para esta faixa etária, de 15 a 29 anos de idade, [o suicídio] representa 79% das mortes nos países desenvolvidos, e 1,5% das mortes em todo o mundo. É fundamental que a gente marque não só o mês como Setembro Amarelo, mas também o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio”, disse o vereador.
Visita do prefeito
A Câmara Municipal de São Paulo recebeu a visita do prefeito Bruno Covas (PSDB) nesta terça-feira (10/09). A reunião foi mencionada, na Sessão Plenária, pelo líder do governo na Câmara, vereador Fábio Riva (PSDB). “O chefe do Executivo vem a esta Casa, se coloca à disposição para que o Executivo e o Legislativo, mesmo que em caráter autônomo, possam estar em sinergia para o bem da cidade, principalmente para quem mais precisa”, disse Riva.
Mobilidade urbana
O vereador Celso Giannazi (PSOL), por sua vez, repercutiu estudo da ONG Rede Nossa São Paulo, publicado nesta terça-feira (10/09), a respeito das dificuldades de mobilidade urbana na capital paulista.
Segundo o estudo, a população mais prejudicada reside na periferia da cidade. “O ônibus é o mais utilizado, com 47% dos entrevistados, por exemplo. O carro vem com 20%, o Metrô com 12%. E a pé, 6%. Transporte por aplicativo ou táxi, 5%. Trem, 4%. Bicicleta apenas 2%. Temos também os ônibus intermunicipais e as motocicletas, com 1%”, afirmou Giannazi. Veja aqui a pesquisa completa da Rede Nossa São Paulo.
Concessão do Pacaembu
Já o vereador Alfredinho (PT) usou a tribuna do Plenário para falar sobre a concessão do Pacaembu. Segundo o vereador, o Ministério Público atendeu uma solicitação da Associação Viva Pacaembu, que questionou na Justiça a permissão de conceder o estádio à iniciativa privada.
O PL (Projeto de Lei) 364/2017, que autoriza a concessão, foi aprovado na Câmara em agosto de 2017. “Foi questionada a não participação popular, como a falta de audiências públicas. Ou seja, não houve a participação do povo e o projeto tinha poucas informações”, afirmou Alfredinho.
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