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Programa Jovem Monitor Cultural receberá mais investimentos 

Por: KÁTIA KAZEDANI - DA REDAÇÃO

13 de abril de 2015 - 17:49

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), garantiu nesta segunda-feira (13/4) que aumentará os recursos para o Programa Jovem Monitor Cultural – projeto de capacitação que abrange conhecimentos sobre história, artes plásticas, música, literatura, cinema e outras atividades voltadas para cultura.

A iniciativa se tornou lei em 2009 a partir do Projeto de Lei (PL) 316/2008, do atual presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Donato (PT). A proposta do parlamentar foi elogiada durante atividade do projeto que, além de um debate sobre cultura, comemorou o Dia do Jovem. “Essa é uma iniciativa excepcional que tem papel fundamental na tarefa de fomentar e aproximar as pessoas da cultura”,  sinalizou Haddad.

O chefe do Executivo municipal ainda ressaltou que a cultura nos dias atuais se faz ‘necessária’. “Parte do programa para ser expandido não tem orçamento, mas nós vamos expandi-lo. Esse é um dos investimentos mais significativos para a cidade, para a consolidação de uma cultura democrática”, acrescentou.

O secretário de Cultura, Nabil Bonduki, falou sobre a falta de profissionais qualificados na área cultural. “A ideia do programa é para uma formação teórica e a atuação prática desses jovens nos equipamentos culturais. Temos, no Brasil, uma grande demanda por gestores culturais e os que fazem esse curso saem qualificados”, afirmou.

O Programa Jovem Monitor Cultural tem 190 vagas para jovens entre 18 e 29 anos, com ensino médio completo e de preferência de famílias de baixa renda. Os aprovados no processo seletivo, que podem ter contratos de até dois anos, ganham uma bolsa de R$ 1 mil por mês e auxílios para transporte e refeição. Eles têm aulas práticas e formação teórica em parcerias com a Ação Educativa e o Instituto Pólis.

“O projeto não é um estágio, é um programa que prepara a pessoa para a vida. Além disso, ajuda a renovar os processos culturais em São Paulo, com a criatividade dos jovens que participam de diversas atividades teóricas e práticas”, sinalizou o coordenador do Programa e um dos fundadores do Instituto Pólis, Hamilton Faria.

Desempregada, Carolina Sousa tem 20 anos e sempre esteve envolvida com cultura por meio da dança e do teatro. Ela encontrou a oportunidade de ganhar dinheiro e ainda fazer o que gosta no Programa Jovem Monitor Cultural. “Trabalho com projetos que recebem incentivos do VAI (Valorização de Iniciativas Culturais), conhecendo todo o processo até que o trabalho esteja pronto. Isso mudou a maneira de entender o financiamento público e a ter noções de gestão”, explicou.

Participante do programa há oito meses, Gustavo Luiz trabalha em uma biblioteca em Guaianases, na zona leste de São Paulo. “É uma oportunidade para quem é da periferia e ainda ajuda a interagir com a comunidade local, porque muitas pessoas sabem até que existe o equipamento de cultura, mas às vezes nem sabem as atividades que têm”, contou o jovem, que antes não sabia que haviam tantos saraus pela cidade. “Soube depois que comecei a trabalhar. Nós pensamos na forma de divulgação do evento e tudo isso ajuda a movimentar alguns espaços que estavam abandonados”, disse.

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