A região de Pirituba poderá ter um Hospital Veterinário público. É o que prevê o Projeto de Lei (PL) 616/2017, do vereador Eliseu Gabriel (PSB), em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo.
De acordo com a medida, o hospital oferecerá consultas, exames, internação, cirurgias, vacinas e instalação de dispositivo de identificação do tipo microchip para os animais. Os donos dos bichinhos deverão ter – comprovadamente – renda mensal de até meio salário mínimo ou serem protetores de animais. Caso a situação seja de emergência, não será necessária a comprovação da renda.
A capital paulista foi a primeira cidade brasileira a oferecer esse tipo de serviço. O primeiro Hospital Veterinário público foi inaugurado no Tatuapé, na zona leste, conta com uma equipe de 22 veterinários para atender 30 animais por dia, somente cães e gatos.
A justificativa apresentada por Eliseu Gabriel para apresentar o Projeto é que esse serviço terá impacto na saúde pública da população em geral porque os animais abandonados ou que vivem em situação de precária de higiene podem adquirir diversas doenças que podem passar para o homem, como a toxoplasmose e micoses.
A proposta ainda precisa ser discutida nas comissões de mérito antes de ir à votação dos vereadores. Se aprovada, a medida segue para sanção ou veto do Prefeito João Doria (PSDB).
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São Paulo precisa também de mais hospitais veterinários com serviço de remoção de animais acidentados nas ruas. É muito difícil socorrer um animal porque precisa além de cuidados especiais, porque está ferido, como porque eles podem causar ferimentos a quem socorre por se sentirem ameaçados.
Esse projeto é o fim da picada. Usar dinheiro público para cuidar de uma escolha pessoal, ter ou não um bicho de estimação, é o cúmulo do nosso estado babá. Esse dinheiro tem de ser usado para ações que trarão benefícios comuns para todos: mais GCMs, poda de árvore decente, manutenção das ruas, etc. Nos concentremos em assuntos ESSENCIAIS primeiro, e paremos de brincar com o dinheiro público.