Hipertensão arterial, diabetes, doença de coluna, colesterol elevado (principal fator de risco para o coração) e até depressão. O que essas doenças têm em comum? A resposta é que todas podem ser crônicas e, geralmente, se tornam graves com o tempo. O que parece ser apenas uma coincidência, também alarmante: juntas, elas são responsáveis por boa parte das mortes no País.
Segundo último levantamento do Ministério da Saúde, realizado em 2013, cerca de 60 milhões de brasileiros sofrem de ao menos uma doença crônica não transmissível. Além disso, as DCNTs chegam a causar 72% dos óbitos registrados em território nacional.
Para facilitar o acesso ao atendimento médico, o Projeto de Lei (PL) 614/2015 institui a criação de um serviço municipal gratuito de transporte em São Paulo, na modalidade porta a porta, para portadores de doenças crônicas ou consideradas graves para realização de tratamento.
A autoria é do vereador Arselino Tato (PT). De acordo com a justificativa da proposta, os pacientes possuem necessidade de deslocamentos para realizar, por exemplo, sessões de hemodiálise, quimioterapia, radioterapia ou fisioterapia. São tratamentos contínuos e habituais, e que precisam de acesso a um transporte de qualidade.
O texto lembra ainda que os serviços do Atende na cidade de São Paulo são oferecidos especificamente para as pessoas com deficiência. A ideia então é estender o mesmo tipo de benefício aos casos de doenças graves e crônicas.
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