O horário de verão, que terminou a zero hora do dia 16 de fevereiro, resultou em uma economia de R$ 405 milhões, segundo relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
No horário de pico, o Estado de São Paulo foi responsável por 40% (ou 1.027 megawatts) da economia de energia durante os mais de 100 dias de mudança de horário. Mas existe a necessidade de promover ações para continuar economizando energia elétrica.
Pensando na otimização de outros recursos, que viabilizem a economia de energia, vereadores da Câmara Municipal de São Paulo apresentaram projetos de lei que buscam trazer novas soluções.
O Projeto de Lei 410/2011, do vereador Aurélio Nomura (PSDB), sugere que os novos sistemas de iluminação pública em avenidas e logradouros sejam dotados de tecnologias de eficiência energética.
Já o vereador Paulo Frange (PTB) é autor do PL 317/2001 que torna obrigatória a instalação de aquecedores solares ou gás natural em conjuntos habitacionais, habitações populares, hospitais, escolas e creches municipais. Projetos similares são realizados na Alemanha. Na cidade de Friburgo, por exemplo, o bairro de Schlierberg é uma espécie de “bairro solar”. O local produz quatro vezes mais energia do que consome, pois todas as casas e estabelecimentos privados e públicos são dotados de placas de captação.
O vereador Dalton Silvano (PV) defende o PL 635/2009, que também remete a utilização de energia solar em edificações municipais.
Todos esses projetos estão em fase de tramitação na Câmara.
Saiba os detalhes de cada projeto e a opinião dos parlamentares na reportagem da Web Rádio Câmara São Paulo.
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(26/2/2014 – 12h15)