pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Promotor defende uso de tornozeleira eletrônica em torcedores violentos

2 de dezembro de 2015 - 14:18

Categorias

CAROL CÂMARA
DA TV CÂMARA

O promotor Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal foi ouvido pela CPI das Torcidas Organizadas nesta quarta-feira (2/12) e afirmou que houve avanços nos últimos 10 anos.

Segundo ele, a delegacia especializada que investiga todos os crimes relacionados ao futebol, o cadastramento dos integrantes das torcidas organizadas e a implementação do juizado do torcedor foram os principais avanços apontados. Paulo Castilho lembrou que estas ações acabaram com a sensação de impunidade e defendeu ainda o uso de tornozeleiras eletrônicas.

“Nos permitiria pegar aquele torcedor que é violento e que se exaltou e encaminhar imediatamente pro juizado do torcedor. Ele já sairia com a tornozeleira eletrônica sendo afastado das praças esportivas. Esse é o espírito da lei do estatuto do torcedor quando buscou uma pena alternativa pra afastar o torcedor violento nos moldes do que foi feito na Europa, que seria esse banimento temporário porque a pior coisa que tem para um torcedor fanático é não poder ir no estádio de futebol.”

De acordo com Castilho, desde a ampliação do juizado do torcedor, em maio deste ano, não houve grandes confrontos e 110 torcedores já foram processados, afastados, investigados e presos por violência no futebol.

O presidente da CPI, vereador Laercio Benko (PHS) concordou que houve avanços, mas afirmou que os clubes e a Federação Paulista de Futebol também devem ser responsabilizados.

“O que falta, o que nós estamos estagnados, na estaca zero é no tocante da responsabilização por atos de torcidas organizadas dos clubes e da Federação Paulista e Confederação Brasileira de Futebol, que aliás não tem se responsabilizado nem por si mesma, visto os problemas jurídicos que ela tem enfrentado. Então é ai que nós temos que mexer e esse é o nosso grande objetivo nesta CPI”, sinalizou.

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar