A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria aprovou requerimento, nesta quarta-feira (10/8), agendando para o dia 24 de agosto o depoimento do empresário Law Kin Chong, proprietário do Mundo Oriental Incorporadora. No mesmo documento, ficou definido que uma semana antes, no dia 17 de agosto, será realizada oitiva com a esposa de Chong, a empresária Hwu Su Chiu Law, conhecida como Miriam.
Os depoimentos de Law Kin Chong e Miriam Law são esperados porque, segundo informações da CPI, ambos são proprietários ou administradores de 27 shoppings de comércio popular na capital, que estão no escopo das investigações da Comissão. Eles deverão prestar depoimento na qualidade de testemunhas.
Outros dois requerimentos também foram aprovados nesta quarta-feira. O primeiro intima pela terceira vez o administrador do Shopping Veneza, Abdu Habib Barakat, a prestar esclarecimentos aos vereadores. O segundo requerimento convida o secretário-adjunto da Secretaria Municipal da Fazenda, Luis Felipe Vidal Arellano, a acompanhar os trabalhos da CPI e auxiliar nas investigações.
Reunião de trabalho
Logo após a aprovação dos requerimentos, os membros da CPI da Pirataria fizeram uma reunião de trabalho fechada com o comandante-geral da GCM (Guarda Civil Metropolitana), Inspetor Superintendente Agapito Marques, e com o responsável pelo Comando Operacional 1 (Centro) da guarda, inspetor superintendente João Paulo Guilherme dos Santos.
A reunião foi conduzida pelo presidente da CPI da Pirataria, vereador Camilo Cristófaro (AVANTE). Também participaram o vice-presidente da Comissão, vereador Adilson Amadeu (UNIÃO), o relator dos trabalhos, vereador Isac Félix (PL), os vereadores Gilson Barreto (PSDB) e Rodrigo Goulart (PSD), membros do colegiado, além dos vereadores Arselino Tatto (PT) e Fabio Riva (PSDB). A íntegra dos trabalhos está disponível aqui.
A CPI da Pirataria
A CPI da Pirataria tem como objetivo analisar e investigar a evasão fiscal, a sonegação, a pirataria e a falsificação na cidade de São Paulo. Além de fiscalizar a comercialização de produtos piratas na capital paulista, a Comissão também vai investigar empresas por suposta evasão fiscal.