“Fazemos parte do movimento sem estádio e precisamos resolver isso. O Pacaembu é a nossa casa, parte de nossa história. Seríamos guardiões deste patrimônio público. Queremos transformar o estádio em um marco histórico”, disse Rosemberg. “Apresentamos somente nossa ponto de vista e porque a concessão seria boa para o Corinthians e para a capital, mas o que é melhor para cidade é a Câmara que vai resolver”, continuou. De acordo com o diretor de marketing do Corinthians, a integridade histórica e arquitetônica do estádio seriam preservadas e o clube se responsabilizaria pela modernização do espaço. A previsão de investimentos é de R$ 100 milhões. Segundo Rosenberg, as obras estariam concluídas em 2011. “Nós conseguimos apresentar um pré-estudo de um projeto que preserva o patrimônio histórico do estádio, moderniza e traz receita para o time. Não podemos passar o centenário sem uma casa própria; queremos desesperadamente o Pacaembu”, enfatizou Rosemberg. O presidente da Comisssão, vereador Dalton Silvano (PSDB) ressaltou que “a Prefeitura não tem condições de modernizar o espaço em vistas de outras prioridades municipais”, e segundo ele “há um consenso entre os vereadores de que o estádio precisa de uma revitalização ampla.” O vereador Marco Aurélio Cunha (DEM) mostrou-se favorável à concessão, mas ressaltou que “para se conceder o Pacaembu há de se ter uma contrapartida para o município.” E mais: “que o Corinthians é a equipe que manda os jogos lá todos sabemos, precisamos entender se mandar jogos e pagar aluguel já não é suficiente; verificar se na prática alugar não é mais cômodo e barato do que investir 100 milhões. Por exemplo, se eu comprar um apartamento é investir, se receber de presente não. Se o Corinthians oferecer uma troca que seja valiosa para o município sou o primeiro a ser favorável”, finalizou. Participaram do encontro os vereadores Goulart (PMDB), Jamil Murad (PCdoB), Toninho Paiva (PR), Jooji Hato (PDMD), Adilson Amadeu (PTB), Marco Aurélio Cunha e Dalton Silvano, presidente. |