As receitas correntes arrecadadas pela prefeitura no ano passado tiveram uma queda de 7,8% em relação a 2015 e chegaram a R$42,6 bilhões. Os dados sobre recursos e despesas da capital paulista estão disponíveis na edição de janeiro do Indicador Paulistano elaborado pela CTEO (Consultoria Técnica de Economia e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo).
O mesmo ocorreu com as receitas de capital, que tiveram recuo 7,5% e somaram R$43,9 bilhões. A queda real das arrecadações na cidade está relacionada à redução da atividade econômica e o fraco desempenho das operações urbanas.
A despesa empenhada pela prefeitura de R$37,2 bilhões, o que representa um aumento nominal de 3,6% frente ao mesmo período do exercício anterior, está no Indicador Paulistano que traz o detalhamento de todos os valores de despesa da capital paulista.
O estudo elaborado pela CTEO ainda apresenta uma síntese da execução orçamentária de São Paulo.
Em relação às metas fiscais, a Lei de Diretrizes Orçamentárias para este ano revisou a meta par um déficit primário de R$1,93 bilhão, sendo que para 2016 era de R$1,75 bilhão. O indicador permite verificar a economia destinada para o pagamento dos encargos e amortizações da dívida pública, quanto maior o valor desses resultados, melhor a situação fiscal.
As verbas destinadas para saúde e educação foram de R$11,4 bilhões da receita resultante de impostos às despesas relacionadas ações voltadas para essas áreas.
Veja aqui o Indicador Paulistano na íntegra.