Luciana Camargo
Moradia e regularização fundiária são os principais problemas de Parelheiros, segundo os participantes da oficina participativa do Plano Diretor Estratégico. O encontro ocorreu no último sábado (29/6).
A líder comunitária Rosana Maria Nicolau explicou a situação: A gente comprou um loteamento, que não era pra ser vendido, foi vendido pelo proprietário. O proprietário morreu, a família desapareceu, e nós estamos com esse problema pra resolver”.
Bernadete Simões Pereira, outra liderança da região, também reforçou a necessidade de se resolver a habitação em Parelheiros. Está em primeiro lugar. O ser humano tem que ter uma moradia, argumentou.
De fato, as lideranças comunitárias marcaram presença no encontro em Parelheiros. O vereador Alfredinho (PT), ressaltou a importância de ouvir essas pessoas. O governo quer se basear nas demandas discutidas aqui e no que ele pode cumprir. Essa é a oportunidade que a população tem para escolher as prioridades”.
Segundo Kazuo Nakano, diretor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a participação dos paulistanos na revisão do Plano Diretor Estratégico tem sido intensa. A gente já está recebendo milhares de propostas, já temos mais de 2,5 mil sistematizadas”, comemorou. O material está sendo organizado para a devolutiva, próxima etapa do processo.
As oficinas propositivas, nas subprefeituras terminam no fim de julho. Em agosto e setembro, será realizada mais uma rodada de reuniões pra apresentar às comunidades a minuta de proposta para o novo Plano Diretor.
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