Na sua 10ª reunião ordinária, a Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude da Câmara Municipal de São Paulo nesta terça-feira (23/06) retomou o diálogo com a Comissão de Políticas Públicas dos Conselhos Tutelares para diagnosticar deficiências dos Centros de Referência da Criança e do Adolescente (CRECAs) e das políticas da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) em relação a esses equipamentos, que acolhem menores desamparados e em situação de vulnerabilidade social de 72 horas a dois meses.
O presidente da Comissão, vereador Netinho de Paula (PCdoB), em entrevista à nossa reportagem, passou em revista os trabalhos da Comissão em relação a esse tema. “Com muito pesar, digo que o trabalho social na cidade de São Paulo está entrando em colapso. Isso por todas as falas dos coordenadores dos CRECAs que aqui estiveram e dos conselheiros. Tivemos muitas desavenças entre as falas deles, um questionando a atividade do outro. Esse tipo de desunião desagrega o trabalho social. A ausência também das grandes lideranças em dialogar com essas classes está gerando esse colapso. É papel dessa Comissão formar grupos organizados que representam essas atividades e levar o resultado aos secretários. Hoje foi proposto que seja criada uma comissão de conselheiros e de coordenadores de CRECAs para que a gente possa fazer uma reunião de um grupo de trabalho para nortear o segundo semestre. Nós tivemos êxito em dialogar com a secretária [Alda Marco Antônio, de SMADS] no começo do ano. Mas as demandas não são organizadas”, avalia.
Também dialogaram com os conselheiros, no Auditório Prestes Maia, os vereadores Senival Moura (PT) e Alfredinho (PT).
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