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Remédio que atua no sistema imunológico é aprovado para tratamento de Covid-19 no SUS

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

1 de abril de 2022 - 18:33

Baricitinibe é o primeiro medicamento aprovado para o tratamento da Covid-19 incorporado pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Indicado para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave, o remédio também será administrado em pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal por consequência da Covid-19.

O Baricitinibe já havia sido aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como tratamento para casos graves da doença e teve recomendação de incorporação da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) no SUS.  Durante o processo de análise da Conitec, o tema foi submetido à consulta pública, entre os dias 15 e 24 de março, para contribuições de especialistas e da sociedade em geral.

A recomendação final da comissão, favorável à incorporação, foi tomada em reunião extraordinária, convocada na última quarta-feira (30/3). Os estudos analisados pela comissão apontam que o uso do medicamento pode contribuir para uma redução significativa de mortes por Covid-19 de pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que precisam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.

O medicamento que atua sobre o sistema imune, auxiliando no processo de recuperação de quadros inflamatórios. De forma mais específica, ele diminui a ação da interleucina-6 (IL-6), substância ligada à ocorrência de reações inflamatórias geradas por diversas doenças e se apresenta com níveis elevados em casos mais graves da doença.

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta sexta-feira (1/4), a capital paulista totalizava 42.087 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 1.911.389 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo nesta sexta-feira (1/4), é de 28,2%.

Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 24,6%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 22,6% e em 17,9% leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.

Mais sobre o novo coronavírus 2

De acordo com o site Vacina Já, do governo estadual, até a tarde desta sexta-feira (1/4), foram aplicadas 105.128.175 doses de imunizantes contra Covid-19 no Estado de São Paulo, o que representa cerca de 91,75% da população elegível, com mais de 5 anos, com esquema vacinal completo.

O total de 41.909.118 receberam a primeira dose da vacina, 38.450.916 foram imunizados com a segunda dose, 1.231.640 receberam a dose única do imunizante e 23.536.501 pessoas já foram vacinadas com a dose adicional.

Na capital paulista, o boletim boletim Vacinômetro mais recente, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, aponta que a cidade de São Paulo aplicou 29.785.270 doses de vacinas contra a Covid-19 até esta quinta (31/3). Os dados demonstram que foram aplicadas 11.722.072 primeiras doses, 10.834.461 segundas doses e 349.593 doses únicas, além de 6.661.021 doses adicionais e 217.943 doses adicionais de reforço.

Em adolescentes de 12 a 17 anos foram aplicadas, até o momento, 974.169 primeiras doses e 857.752 segundas doses e 3.479 doses adicionais.  Já em crianças de 5 a 11 anos foram aplicadas, até o momento, 927.606 doses e 515.260 segundas doses.

Mais sobre o novo coronavírus 3

Na última quarta (30/3), a Anvisa aprovou o registro de cinco novos autotestes para Covid-19. Até o momento, a agência já autorizou um total de 17 autotestes.

O autoteste é o produto que permite que a pessoa realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional. Para isso, deve seguir atentamente as instruções de uso, que possuem linguagem simples e figuras ilustrativas do seu passo a passo.

Para o registro, os produtos foram avaliados quanto à segurança, ao desempenho e ao atendimento dos requisitos legais exigidos para esses testes. A Anvisa ainda avaliou as orientações de uso e as instruções em linguagem simples, que permitam à pessoa leiga fazer o uso correto do produto.

Clique aqui e confira a lista completa dos autotestes aprovados pela agência.

 

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta sexta-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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